Contradição insanável
"A curiosa polêmica, entre militantes da esquerda brasileira, sobre quem seria o candidato menos reacionário nas eleições norte-americanas, Hillary Clinton ou Donald Trump, tem uma lógica espacial", analisa Breno Altman; "Para o povo norte-americano, seria catastrófica a vitória do republicano, expressão das posições mais racistas e xenófobas, verbalizando um claro programa contra direitos universais e favorável ao liberalismo mais duro", diz ele; já "para os povos do mundo", continua Altman, "a candidata democrata é a principal expressão da política imperialista e do complexo bélico-industrial, que sob sua batuta provavelmente ampliará influência e agressividade"
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A curiosa polêmica, entre militantes da esquerda brasileira, sobre quem seria o candidato menos reacionário nas eleições norte-americanas, Hillary Clinton ou Donald Trump, tem uma lógica espacial.
Para o povo norte-americano, seria catastrófica a vitória do republicano, expressão das posições mais racistas e xenófobas, verbalizando um claro programa contra direitos universais e favorável ao liberalismo mais duro.
Para os povos do mundo, a candidata democrata é a principal expressão da política imperialista e do complexo bélico-industrial, que sob sua batuta provavelmente ampliará influência e agressividade.
Um cidadão ou cidadã progressista dos EUA, se olhasse para os problemas dentro das fronteiras de seu país ou para questões universais de direitos humanos, não poderia ter outro voto salvo o rechaço a Trump.
Um cidadão ou cidadão do resto do mundo, que olha o imperialismo como seu inimigo central, deveria mesmo estar na torcida contra Hillary.
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