Continuidade do bolsonarismo no Acre ameaça uma das florestas mais ricas da Amazônia
Aclamado em recente pesquisa melhor governador da história contemporânea do Acre, o ex-governante Jorge Viana (PT) deve disputar o governo para salvar a sua população da incompetência e da corrupção que assolou o atual governo bolsonarista do estado
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Aclamado em recente pesquisa melhor governador da história contemporânea do Acre, o ex-governante Jorge Viana (PT) deve disputar o governo para salvar a sua população da incompetência e da corrupção que assolou o atual governo bolsonarista do estado.
Além de ser o único pré-candidato com chances reais de derrotar o atual governador Gladson Cameli, o petista tem outra forte razão para disputar o governo contra o aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro, principal adversário do ex-presidente Lula, favorito em todas as pesquisas a ser eleito em 2022 o próximo presidente brasileiro.
Trata-se do total descompromisso e falta de responsabilidade manifestados nos últimos três anos pelo governo bolsonarista de Cameli em relação às dezenas de milhares de índios, seringueiros, ribeirinhos e outros povos da floresta acreana, considerada parte importante da Amazônia, cuja exploração sustentável já é defendida tanto internamente como no mundo inteiro.
Afinal, trata-se da maior, mais rica e mais bonita floresta tropical da Terra, já considerada estratégica e essencial por todo o mundo para o equilíbrio climático do planeta em que todos habitam.
Criador e incentivador do princípio sustentável da "florestania", que significa cidadania também para os maiores e mais antigos guardiões da floresta, o engenheiro florestal Jorge Viana tem à sua frente o dever moral e histórico de tentar evitar que tais povos continuem sendo abandonados, e até dizimados, por mais quatro longos anos.
Que é o que deve ocorrer caso o bolsonarista Gladson Cameli seja reeleito governador para voltar visitar a segunda aldeia indígena no Acre apenas para tirar fotos com a familia e publicá-las em manchetes de sua mídia local toda comprada, dando a entender da forma mais hipócrita e bossal possível, que se preocupa com os índios.
Índios, aliás, que também votaram em grande parte no bolsonarista acreano e foram agraciados, em uma das primeiras ações de sua gestão, com a extinção da Assessoria que intermediava diariamente os interesses dos mais de 22 mil índígenas acreanos junto aos governos anteriores do PT no estado.
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