Contaminado, Witzel deixa Palácio em pânico
"O pânico se deve ao fato de que, só agora se sabe, as recomendações da OMS que Witzel impunha a ferro e fogo aos cariocas não eram obedecidas dentro do Palácio: o uso de máscaras era facultativo e as reuniões com o secretariado seguiram sendo presenciais", escreve o jornalista Alex Solnik
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia
Sabe-se, depois da notícia de que o governador Wilson Witzel testou positivo para o covid-19, divulgada agora há pouco, que o discurso linha dura que fazia para os cariocas – “eu não peço que fiquem em casa, eu ordeno” – dentre outras pérolas que certamente vão entrar para o folclore do fascismo tupiniquim não ecoava dentro do Palácio Guanabara, razão pela qual a informação da contaminação soou como uma sirene em todos os corredores e gabinetes, sobretudo nos do primeiro escalão, com cujos titulares Witzel esteve nos últimos dias, incluído seu vice, Claudio Castro.
O pânico se deve ao fato de que, só agora se sabe, as recomendações da OMS que Witzel impunha a ferro e fogo aos cariocas não eram obedecidas dentro do Palácio: o uso de máscaras era facultativo e as reuniões com o secretariado seguiram sendo presenciais.
A suspeita é que Witzel tenha sido contaminado durante visita ao prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, internado desde sábado.
Saberemos mais adiante se e quantos ele contaminou.Contaminado, Witzel deixa Palácio em pânico
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