Condução coercitiva de Lula é o nome para o ensaio do golpe

O efeito foi o contrário. Com a barbaridade promovida por Sérgio Moro, Lula e os movimentos sociais, se revigoraram

O efeito foi o contrário. Com a barbaridade promovida por Sérgio Moro, Lula e os movimentos sociais, se revigoraram
O efeito foi o contrário. Com a barbaridade promovida por Sérgio Moro, Lula e os movimentos sociais, se revigoraram (Foto: Dom Orvandil)


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Prezado Psicólogo e Professor Claudio Rodrigues, São Paulo, SP

As palavras que o amigo escreveu em minha solidariedade quando fui alvejado por ofensas e desrespeito de coxinhas, de analfabetos políticos comprados e de fascistas, em comentários sob o meu artigo no site Brasil 247, me confortaram muito. O amigo conseguiu contrastar meus propósitos de participar do debate no resgate da justiça social, da cidadania e da soberania nacional com a sanha assina e violenta deles que, tremendo de medo, costumam xingar e tentar destruir argumentos sérios e embasados dos democratas. São incapazes de convivência e sub inteligentes no diálogo.

Obrigado, meu irmão!

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Percebi na sua página no Facebook a indignação contra a barbaridade da tal de “condução coercitiva” que o juiz Sérgio Moro, de modo irresponsável, moleque e antidemocrático, impôs ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Amigo, nunca escrevo nada aqui sem antes me embasar lendo as divergentes análises sobre determinado evento de importância nacional, como essa barbaridade sofrida por Lula.

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Pelo lado da direita vi uma tremenda sensação de fracasso nos esperneios com a molecagem de Moro e da tal operação Alethéia, da Polícia Federal, que deveria ser chamada de operação mentira, marcada pela chicotada na democracia e no desrespeito ao povo.

O que li foi o que disse o garanhão da república, Fernando Henrique Cardoso, pregando o golpe. Também o senador que não trabalha, sem projetos legislativos, usuário de aviões e helicópteros públicos para passeios pessoais com seus amigos e mulheres, o inepto oportunista Aécio Neves, idolatrando e apoiando a operação vara que bate em lombo de escravos, o fumante de cachimbos caros e bebedor de vinhos importados, Sério Moro. Outro decadente moralmente, que ratificou o teatro peritécnico da operação em busca da mentira, foi o atolado no escândalo da merenda escolar, Geraldo Alckmin, de São Paulo. Outros afluentes oportunistas de menor expressão disseram contra Lula, com o discursinho de republicanicidade, disseram o que os analfabetos políticos arrogantes esperavam deles. E nada mais.

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Já do campo do bom senso, da democracia, da nacionalidade, da cidadania, dos direitos sociais o coro compõe-se de uma multidão nacional e internacional.

Em resumo a análise converge para a relativização dessa operação lava jato, que já chamam de vaza jato, de fura jato, de julga jato, de patifaria jato etc.

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O juiz Sérgio Moro e a lava jato são rebaixados à condição de fazerem “justiça” rigorosa contra os inimigos de classe. Classe dominante.

Agem sob o princípio positivista dos rigores das leis para os inimigos deles e os benefícios legais para os amigos da dominação e da verdadeira corrupção que a oligarquia sempre esparramou pelos poderes e relações sociais deste País.

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A conclusão é a de que o exército de Moro não tem o menor interesse na investigação e no combate da corrupção. O que se propõe é destruir a ascensão do povo à categorias econômicas e sociais mais justas.

Quando a Lava Jato, os promotores, altamente suspeitos, e Moro, que cercam a tal republiqueta de Curitiba, promovem verdadeira e furiosa caça aos que integraram os governos de Lula e de Dilma, livrando os lombos da direita, sabida e comprovadamente corrupta, evidenciam que não se interessam de fato pelo combate à corrupção, mas pela tomada do poder.

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A síntese do debate nesta semana é a de que o golpe marcha, desta vez não pelas mãos das forças armadas, mas pelo judiciário e seu complexo de juízes, promotores e de setores da polícia federal, todos vendidos e comprometidos com os piores rejeitos que descem da direita mais crônica, historicamente enxovalhada com golpes e destruição da democracia.

A tal condução coercitiva do ex-presidente Lula nesta sexta feira não foi outra coisa se não tentativa de intimidação para barrar a candidatura do líder popular e de impedir que reformas mais profundas e consequentes emirjam de sua reeleição.

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O efeito foi o contrário. Com a barbaridade promovida por Sérgio Moro, Lula e os movimentos sociais, se revigoraram.

Agora é o seguinte: Lula ou outra pessoa deste campo perseguido, difamado e espezinhado, tem que candidatar-se nas eleições de 2018, em comunhão com o desenvolvimento nacional, objetivando empreender reformas muito mais profundas no sentido de empoderar o povo, o País e a soberania nacional.

Basta de conciliação. Isso não funciona por muito tempo. Isso é pífio e aliena as futuras gerações.

O “status quo” é terreno fértil para o golpe. É nele que essa mídia golpista, suja e diabólica se sustenta, em plena aliança com os setores antidemocráticos e injustos.

Do dia 04 em diante deve se aprofundar a luta por mais profundamente na buscar do poder com o objetivo de construir soluções mais efetivas e permanentes para o povo, matando nas instituições da justiça e nos seus aparelhos os vermes golpistas, que não contam mais com o apoio dos militares patriotas, obedientes ao Brasil.

A esperança se revigorou a partir deste 04 de março de 2016. Quem viver verá!

  • Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais.
  • Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém.

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