Comprovado que Lula não é dono do tríplex. E agora?

Não é mais possível tolerar que os verdadeiros marginais, os que atuam à margem da justiça mais profunda e autenticamente modelar das relações sociais, continuem dando as cartas sob o estigma da falsa e da contra informação. Lula é, sim, culpado por não empreender a regulação da mídia

São Bernardo do Campo- SP- Brasil- 13/03/2016- Manifestação em solidariedade ao ex-presidente Lula. Foto: Adonis Guerra/SMABC
São Bernardo do Campo- SP- Brasil- 13/03/2016- Manifestação em solidariedade ao ex-presidente Lula. Foto: Adonis Guerra/SMABC (Foto: Dom Orvandil)


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Amigo Rev. João Bosco Oliveira Júnior, Russas, Ceará

As acusações levantadas a respeito da honra do ex-presidente Lula têm que ser debatidas, mas com responsabilidade.

Lula não é somente figura pública, mas um ex-presidente da República que marcou época repercutindo como liderança mundial. Goste-se dele ou não. Basta de falta de responsabilidade e de achismos com base no vi nas televisões, li nos jornais, soube pelas revistas e no me disseram.

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Não são suficientes também as opiniões dos amigos e pessoas boas. Amizades ilibadas e bondades humanas não são suficientes nem garantia da verdade e da justiça. O judiciário também perdeu a credibilidade e faliu, caindo mais do que nunca no descrédito e no desrespeito. Aliás, faz tempo que ninguém mais acredita em polícia, em promotorias e em juízes. Basta recordar dos casos graves de crimes não solucionados e abafados por causa do jogo de interesses. Basta elencar as figuras blindadas e protegidas, mas escancaradamente criminosas.

Bobagens balbuciadas e ditas como "Lula e Dilma roubam mas fazem", frase transportada da propaganda de Adelmar de Barros, notório corrupto governador de São Paulo, a quem se atribuía roubos mas também a operosidade em grande sobras, sem o devido conhecimento do contexto, não resolve o problema sobre o caso de Lula e os grandes jogos manipuladores que se movimentam por detrás das notícias caluniosas que se produzem.

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Pois bem, o juiz Sérgio Moro, da republiqueta de Curitiba – aquela movida a charutos, vinhos e comidas caríssimas, embebidas em muito preconceito fascista, articulados com a mídia, que se supera por ser a mais manipuladora e criminosa de toda a história – liberou o relatório elaborado pela polícia federal sobre a operação "triplo X" da 22ª fase da operação lava jato. Para tristeza dos mentirosos e caluniadores, Lula e nenhum de seus familiares são citados, porque realmente não têm nada a ver com o apartamento objeto de transmissões diretas do jornalismo infame e diabólico da Globo e alvo de matérias intermináveis de jornais e revistas comerciais, que só prestam para ser empilhados e incendiados, ainda causando danos à ecologia.

A aliança do mal exerce a missão das mais desumanas ao difamar Lula e sua família. Pessoas honestas e de boa vontade se perguntam sobre quem os indenizará por tantos danos causados pela infâmia do ódio de Moro, de setores da polícia federal, da promotoria pública, todos pagos com o dinheiro público, da Folha, da Veja e de todo o complexo cruzado da mídia suja e desonesta.

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Mas é preciso perguntar também pelos danos causados nas mentes esvaziadas de uma opinião pública feita da filosofia de manadas.

A situação que vivemos em termos de desarmonia, de brigas até com mortes, de divisões intensas em ferimentos até mesmo entre as famílias, graças ao que vem de Curitiba e se despeja nas almas das pessoas, que reagem descontroladas e agressivas, deve ser computável como danos causados pela ignomínia.

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A Nação se desune pelos desvios de um judiciário que danifica a justiça e a paz.

O povo brasileiro é jogado às trevas medievais por avarias causadas por áudios e imagens artisticamente engenhados para mentir e encobrir a destruição do Pais e dos bens públicos, como mostrei em meu artigo anterior, aliás, acessadíssimo (aqui).

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Outro dia fui a uma missa e me choquei com a reação rancorosa dos "santinhos" papas hóstias quando o padre pediu que a comunidade rezasse pelo Brasil que geme sob as consequências de um golpe de Estado, que favorece os interesses dos opressores e donos das guerras internacionais. Os "santinhos" gritaram lá do meio do templo ameaçando o padre.

Alunos enchem os peitos contra professores que ousem analisar honestamente o mal que a orla de marginais impõe ao País.

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Há pouco me condoí com um comentário no Facebook, eivado de machismo, reacionarismo, ignorância e cheio de ódio, feito por um cidadão que faz um juízo completamente sem pé nem cabeça contra sua irmã, avisando que prefere Temer, o golpista e corrupto, à Cuba, como se alguém aqui no Brasil quisesse fazer deste País o mesmo que na Pátria de Fidel, como se tudo fosse a mesma coisa. O respeito perde terreno até publicamente quando se trata das manipulações e mentiras, mesmo que seja contra uma irmã e uma grande mulher.

É certo, contudo, que nem Moro nem Globo nem o golpista Temer nem os infiéis do judiciário e da FIESP indenizarão ninguém.

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Eles são um conluio de aproveitadores que se centram nas tarefas que se reduzem aos interesses da aliança golpista. E nada mais.

A visão tacanha deles não capta a Nação, os direitos sociais, a cidadania, a democracia e um grande projeto de País.

Tudo o que lhes move é o enganoso e mentiroso combate à corrupção, que é uma espécie de conversa para boi dormir.

A solução de todas as instituições que faliram, as atinentes à justiça, ao parlamento e ao poder político, é a sociedade brasileira dar um basta e, como num tsunami, jogar todos para fora e recomeçar a partir de ampla reforma que atinja todos os setores.

Do cerne mais intimo da realidade, que perpassa todo o País, origina-se o grito por mobilização ampla, geral e irrestrita de toda a sociedade brasileira.

Em algum momento e a partir de algum fato a consciência de mudança, que amadurece em todos nós, explodirá. Poderia ser no julgamento espúrio que o Senado fará da Presidenta Dilma, quando ela, perseguida e caluniada, se manifestar. Poderia emocionar e impactar toda a sociedade ao defender-se tranquila e ferindo de morte o golpe e suas causas, nas mãos de senadores e desses setores todos que atuam ocultamente para rebentar com Lula, mas, acima de tudo, com a democracia que pede passagem.

Porém é verdade que esse impeachment não tem mais nenhum grande significado. A justiça que brota das entranhas da verdade não revelada se imporá para resgatar e ornamentar a grande líder que Dilma ainda não conseguiu mostrar que é.

A verdade em torno da Presidenta já venceu e o imbróglio dos golpistas já mostra o odor fétido de seu cadáver em putrefação.

Basta de perseguir homens e mulheres inventando culpa para os inocentes e livrando a cara dos verdadeiros culpados, num caos subversivo e indecente.

Não é mais possível tolerar que os verdadeiros marginais, os que atuam à margem da justiça mais profunda e autenticamente modelar das relações sociais, continuem dando as cartas sob o estigma da falsa e da contra informação.

Lula é, sim, culpado por não empreender a regulação da mídia, essa mesma marginal que aí está, e de todas as reformas que nosso País reclamava já em 2002, quando amplamente apoiado pela sociedade brasileira, ainda agora em debate.

Mas enquanto não houver nenhuma prova criminal e pessoal que o desabone é totalmente inocente. É isso que assegura nossa Constituição e o Código Penal: todos somos inocentes até prova em contrário.

Aí, mais uma vez, a realidade clama. É preciso dar um basta aos espertalhões que subvertem esse princípio constitucional, rebaixando-o ao seu contrário: todos são culpados até prova em contrário.

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