Comprovada a Grande Trama envolvendo até o STF, quando enfim o Supremo sairá da retaguarda?
Mesmo diante de uma avalanche de alto poder destrutível exposta a partir da delação bombástica do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, envolvendo sobretudo a cúpula do PMDB, inclusive o presidente em exercício, e do PSDB, a pergunta que insiste em não se calar é: quando o Supremo Tribunal Federal agirá dentro dos princípios constitucionais e deixará a posição acovardada do tipo "não estou sabendo de nada", quando as delações provam até a citação de envolvimento de Ministros da Alta Corte na Grande Trama para afastar a presidenta Dilma Rousseff do cargo?
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Mesmo diante de uma avalanche de alto poder destrutível exposta a partir da delação bombástica do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, envolvendo sobretudo a cúpula do PMDB, inclusive o presidente em exercício, e do PSDB, a pergunta que insiste em não se calar é: quando o Supremo Tribunal Federal agirá dentro dos princípios constitucionais e deixará a posição acovardada do tipo "não estou sabendo de nada", quando as delações provam até a citação de envolvimento de Ministros da Alta Corte na Grande Trama para afastar a presidenta Dilma Rousseff do cargo?
A rigor, desde dezembro de 2015, portanto, meses antes do processo de votação do Impeachment, a Suprema Corte já dispunha de inúmeras representações para decidir dentro da constitucionalidade, a exemplo do afastamento do deputado federal Eduardo Cunha por usar o cargo a seu favor no processo de Cassação, da mesma forma contra Dilma, o pedido de anulação do processo de Impeachment considerado eivado de vicios, a abertura de impedimento do vice-presidente Michel Temer, as delações envolvendo lideres da Oposição em escândalos, a partir do senador Aécio Neves, etc – mas até hoje o STF deixou tudo acontecer sem as medidas corretivas de que precisavam existir.
É PRECISO SE ADVERTIR PARA A GRAVIDADE
Ao longo dos anos da Redemocratização do Brasil, a partir de 1986, nunca em todo esse tempo a Suprema Corte foi tão arrolada e citada com envolvimento de ministros em manobras e acordos em favor de setores da sociedade mais abastardas sempre interferindo para se beneficiar da corrupção, ou da tentativa dela se aproveitar, mesmo expondo à sociedade o discurso contraditório de combate à essa mesma corrupção.
No tempo presente, tem sido exageradamente escancarada a posição parcial de Ministros, como Gilmar Mendes, manobrando abertamente, em plenário ou fora dele, para atacar o Governo afastado e seu maior Lider, Lula, na proporção inversa de favorecimento em favor do PSDB, da Oposição, em particular do senador Aécio Neves.
Mas, embora ele seja o defensor aberto dos Tucanos, a lista dos Ministros pró Oposição é bem maior.
Tudo isso acontecendo com acompanhamento da sociedade mas sem medidas concretas do STF para barrar o partidarismo e a parcialidade de posição de alguns de seus integrantes.
É retrocesso puro.
POR QUE TEMER A MIDIA?
Nos bastidores da Alta Corte perdura o entendimento comum até de servidores da Casa pontuando que a Grande Midia tem encurralado e feito o STF acovardado para tomar decisões constitucionais, sobretudo quando elas se contrapõem aos interesses dos principais veículos, desde o Mensalão até o processo em curso de Impeachment.
Embora reverberem o discurso da impessoalidade, na prática não é isto o que se registra, sobretudo quando membros da Corte se deixam inflar pela vaidade improdutiva de estar em espaços VIPs da Grande Midia interferindo assim na soberania e imparcialidade indispensável aos Doutos Juizes.
O fato é que, da próxima semana em diante, o Supremo precisará resolver de vez esta sua postura comum aos Divãs freudianos porque já não restam mais dúvidas da interferência nefasta do Stableshement na nossa jovem Democracia, diante do farto material comprobatório da Grande Trama contra Dilma, portanto, diante desta convicção incontestável não resta outra posição ao Supremo, senão colocar o trem nos trilhos e assumir o papel constitucional de reparar os abusos de poder em curso para favorecer a Corrupção e os Corruptores – na essência os lideres dos grandes partidos, em especial da Oposição, contra uma presidente sem dolo nenhum.
Se não corrigir em tempo, é sinal de que o STF se fastou de vez de sua missão institucional. E aí é fim, o estimulo à desordem.
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