Como Temer tenta desbancar 5 dos 9 governadores do Nordeste sob olhar tolerante do TSE
Temer anunciou a decisão de tirar dos governadores do Nordeste o comando de ações e políticas de enfrentamento aos efeitos da Seca. A partir de agora, quem comandará as medidas é o DNOCS - sob o comando do PMDB, do ex-ministro Henrique Alves. Tudo isso sob o olhar tolerante do TSE. É a volta da Cultura da exploração política, que bem lembra os tempos idos do Coronelismo

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A Grande Midia insiste em tentar esconder graves denúncias e problemas advindos de políticas anunciadas pelo Governo Interino de Temer, mas não há mais condições de evitar o conhecimento público das tramas com efeitos políticos de enfrentamento aos governadores do Nordeste que se posicionaram contra o Impeachment da Presidenta Dilma Rousseff.
Na semana finda, Temer anunciou a decisão de tirar dos governadores do Nordeste o comando de ações e políticas de enfrentamento aos efeitos da Seca. A partir de agora, quem comandará as medidas é o DNOCS - sob o comando do PMDB, do ex-ministro Henrique Alves. Tudo isso sob o olhar tolerante do TSE.
É a volta da Cultura da exploração política, que bem lembra os tempos idos do Coronelismo - este voltando com força por prestar apoio total ao Governo Interino de Temer passando a mandar e influir nas políticas da Seca atingindo a maioria das cidades do Nordeste.
O ALVO
Cinco dos nove governadores - Camilo (CE) Flávio Dino (MA), Ricardo Coutinho (PB), Rui Costa (BA) e Wellington Dias (PI)
simbolizam novos líderes políticos do Nordeste forjados em lutas de partidos progressistas, quem andam produzindo fortes resultados na relação com.ascamadas sociais - daí eles, aliados de Dilma, terem vencido as eleições.
Há o destoamento do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, por ter sido eleito pelo PSB - Partido socialista muito beneficiado pelos Governos Dilma/Lula e que se insurgiu no final do primeiro mandato de Dilma aliando - se ao.PSDB.
EFEITOS DNOCS
A síntese de tudo recai na tentativa de desmonte de Políticas mais descentralizadas e retoma a lógica da concentração - condicionante que vai de encontro aos primados de Celso Furtado como principal Economista a provar que só haverá desenvolvimento permanente no País quando forem reduzidas as desigualdades regionais combatendo fortemente o sub-desenvolvimento concentrado na maioria dos municípios Nordestinos.
Haverá reação? - é a pergunta que não se cansa nem quer calar.
Acompanhemos.
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