Com tudo o que já se sabe, o que ainda é preciso para a gangue do Moro, Deltan, Erika ser presa?

O colunista Jeferson Miola pergunta qual a razão da quadrilha da Lava Jato ainda estar solta e constata: "o maior escândalo de corrupção judicial do mundo não ganha um minuto sequer de repercussão no Jornal Nacional. O motivo é óbvio: a Globo é sócia do consórcio mafioso que conspirou contra a democracia e corrompeu o sistema de justiça brasileiro para derrubar Dilma, prender Lula e eleger Bolsonaro."

Sergio Moro, Deltan Dallagnol e Erika Marena
Sergio Moro, Deltan Dallagnol e Erika Marena (Foto: abr | reuters)


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Por Jeferson Miola

A enormidade de crimes e ilícitos cometidos pela gangue do Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Erika Marena e outros elementos criminosos da Lava Jato renderia farto enredo para uma telenovela da Globo.

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Apesar disso, entretanto, o maior escândalo de corrupção judicial do mundo não ganha um minuto sequer de repercussão no Jornal Nacional.

O motivo é óbvio: a Globo é sócia do consórcio mafioso que conspirou contra a democracia e corrompeu o sistema de justiça brasileiro para derrubar Dilma, prender Lula e eleger Bolsonaro.

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Desde que finalmente venceu as barreiras interpostas por setores lavajatistas na PF e no judiciário e conseguiu acessar o conteúdo das mensagens da Lava Jato apreendidas na Operação Spoofing, a defesa do ex-presidente vem oferecendo ao STF revelações estarrecedoras sobre o porão fétido da gangue de Curitiba que mostram a parcialidade do Moro na perseguição ao Lula.

O catálogo de crimes cometidos pela gangue é abrangente: organização criminosa, fraude processual, fabricação de depoimentos e tortura psicológica para extrair falsas confissões; associação com governos e autoridades estrangeiras, produção de provas falsas, destruição de reputações, promiscuidade com a Globo e mídia oligopolista; produção de dossiês contra ministros, desembargadores e juízes de tribunais, chantagem e ameaças a inimigos, comércio de “confissões premiadas”, intimidação de testemunhas, espionagem de advogados de defesa, atentado à ordem política e social e um elenco de outros crimes e ilícitos tipificados na legislação.

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A malta tinha como critério comum sequestrar e usurpar as prerrogativas dos cargos públicos no judiciário, na PF e no Ministério Público para, no uso de prerrogativas oficiais, perpetrar crimes que tinham como alvo central Lula e o Partido dos Trabalhadores.

Definitivamente, trata-se de personagens infiltrados no Estado brasileiro com propósitos conspirativos no contexto do que se pode considerar uma guerra de ocupação planejada em Washington, e que tem como força ocupante do território nacional o próprio Exército Brasileiro.

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Estes criminosos “oficiais” se uniram em torno de interesses político-partidários, ideológicos e materiais comuns para corromper a soberania popular e conquistar o poder com a extrema-direita.

A bandidagem de Curitiba é responsável pela maior catástrofe humanitária, econômica e social do Brasil. Sem o caminho aberto pela Lava Jato com a farsa jurídica para condenar e prender Lula, o plano da cúpula militar de eleição do Bolsonaro não teria prosperado.

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Com tudo o que já se sabe sobre a atuação criminosa de Moro, Deltan, Erika, juízes, ministros de tribunais superiores, desembargadores, policiais federais, procuradores da República, parlamentares e diretores de redação, o que ainda falta para que esta gangue seja julgada, processada, condenada e presa?

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