Com Lula, valorização do salário-mínimo volta a ser prioridade

Será um longo caminho, é verdade, mas temos ao nosso lado um líder popular, o que torna o caminho menos espinhoso

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


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Quando o governo Bolsonaro foi escorraçado do poder, deixou um rastro de destruição pelo país. Todas aquelas políticas públicas construídas pelos governos progressistas, pensadas para o bem-estar da população, foram destruídas. O que Lula e Dilma fizeram, Bolsonaro destruiu.

Entre as conquistas da classe trabalhadora que foram duramente prejudicadas, está o salário mínimo, que não teve ganho real durante a gestão bolsonarista. Vale destacar que a valorização do piso é uma luta da CUT, suas entidades filiadas e movimentos populares, que teve início lá no começo dos anos 2000.  

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E, graças a essa mobilização, foi instituída a política que previa o reajuste com ganho real, levando em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais o dobro do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

Mas, infelizmente, em 2019, essa regra deixou de valer. Isso porque o então governo Bolsonaro, que deveria ratificar o dispositivo, não editou uma medida para manter o aumento real do salário, o que representou um grande retrocesso no que diz respeito ao crescimento do país.

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Salário mínimo valorizado é mais dinheiro na mão do trabalhador, é maior poder de compra, é dinheiro circulando, é melhor qualidade de vida, é o Brasil crescendo. Isso sem contar que o piso nacional é referência para determinação dos vencimentos de outros trabalhadores que recebem acima ou abaixo da média. Ou seja, toda negociação salarial tem como base o salário mínimo.

Mas esse período tenebroso chegou ao fim. Lula voltou ao Planalto e mesmo antes de vencer as eleições, ainda em campanha, tinha essa como uma das suas pautas prioritárias. E ele não só disse, como cumpriu. Nos primeiros dias do seu mandato, o presidente do povo criou um Grupo de Trabalho (GT) com integrantes do governo e populares para discutir a política de valorização do salário mínimo.

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E, na última segunda-feira (3), a CUT e demais centrais que integram o GT apresentaram ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, uma proposta que, se aprovada, representará a volta do ganho real.

Para os próximos três anos, o documento prevê uma acelerada no aumento para corrigir o retrocesso durante o governo Bolsonaro, com reajuste de 2,4% (índice fixo), mais as perdas de inflação com base no INPC, acrescido do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores.

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A partir de 2027, a política de valorização é pensada a longo prazo. A ideia é que o reajuste considere o valor do PIB, com o índice fixo de 2,4%, mais as perdas inflacionárias, possibilitando que assim, em 30 anos, o piso nacional volte a ter o mesmo valor real de quando foi criado, lá em 1940.

No encontro, o ministro destacou que levará e discutirá a proposta com outros membros do governo federal, mas destacou que há um interesse simultâneo em trazer de volta os tempos de salário com ganho concreto.

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Essa disposição de Lula em dialogar e ouvir a representação dos trabalhadores não é nenhuma novidade. Isso só mostra que ele é do povo e que o Brasil está no rumo certo. Aos poucos, vamos reconstruindo e recuperando tudo aquilo que nos foi tirado. Será um longo caminho, é verdade, mas temos ao nosso lado um líder popular, o que torna o caminho menos espinhoso.

Salário mínimo valorizado é Brasil feliz de novo!

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