Com descrédito geral, País terá solução ou aventura?

"A forte rejeição dos eleitores aos principais personagens da política nacional – Lula, Dilma, Aécio, Alckmin, Marina, Ciro – mostra que ninguém está vendo a famosa e batida luz no fim do túnel", diz o colunista Hélio Doyle; "Até 2018 muita coisa vai acontecer, muita coisa vai mudar. Não dá para fazer projeções e previsões. Mas há fortes sinais de que os eleitores podem buscar caminhos diferentes desses que hoje trilhamos. Pode ser para o bem, pode ser para o mal. Uma solução, ou uma aventura"

"A forte rejeição dos eleitores aos principais personagens da política nacional – Lula, Dilma, Aécio, Alckmin, Marina, Ciro – mostra que ninguém está vendo a famosa e batida luz no fim do túnel", diz o colunista Hélio Doyle; "Até 2018 muita coisa vai acontecer, muita coisa vai mudar. Não dá para fazer projeções e previsões. Mas há fortes sinais de que os eleitores podem buscar caminhos diferentes desses que hoje trilhamos. Pode ser para o bem, pode ser para o mal. Uma solução, ou uma aventura"
"A forte rejeição dos eleitores aos principais personagens da política nacional – Lula, Dilma, Aécio, Alckmin, Marina, Ciro – mostra que ninguém está vendo a famosa e batida luz no fim do túnel", diz o colunista Hélio Doyle; "Até 2018 muita coisa vai acontecer, muita coisa vai mudar. Não dá para fazer projeções e previsões. Mas há fortes sinais de que os eleitores podem buscar caminhos diferentes desses que hoje trilhamos. Pode ser para o bem, pode ser para o mal. Uma solução, ou uma aventura" (Foto: Hélio Doyle)


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O pior da imensa crise pela qual passa o país é que ninguém vislumbra uma saída real. Porque, na verdade, não se vê no horizonte político alguém, individual ou coletivamente, que possa, hoje ou nos próximos anos, tirar o Brasil na enorme enrascada em que se meteu por uma série de fatores que se relacionam e se interagem. A forte rejeição dos eleitores aos principais personagens da política nacional – Lula, Dilma, Aécio, Alckmin, Marina, Ciro – mostra que ninguém está vendo a famosa e batida luz no fim do túnel.

A crise que interessa à população é a econômica. A que leva à recessão, à inflação, ao desemprego, à queda da renda e do consumo, ao endividamento. A crise política é coisa de políticos, que em vez de trabalharem para a superação da crise econômica procuram se fortalecer para futuros embates eleitorais. A corrupção, com o dia a dia de prisões, delações, buscas, vazamentos, é um ingrediente a mais no quadro desolador em que vivemos.

O governo não governa. Ou, pelo menos, não governa como deveria. A oposição faz de tudo para inviabilizá-lo e provocar sua derrubada. Muitos dos aliados não são tão aliados assim. Os que deveriam estar ao lado da presidente, incondicionalmente, brigam entre si, criam atritos desnecessários e desgastam ainda mais o governo. Para completar, o governo patina em sua própria incompetência e inconsistência. A falada “reforma ministerial” é um exemplo disso: seria a salvação, mas piorou o governo, agravou sua má imagem e não resolveu o problema político no Congresso.

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Diante da pressão oposicionista e da alta rejeição popular, o governo gasta a maior parte de suas energias em se defender do impeachment. Não tem clareza quanto a que medidas tomar para enfrentar a crise e nem os ministros se entendem quanto a isso. O paradoxo é absurdo: o governo comandado pelo PT adota políticas econômicas com a cara do PSDB, mas com isso só consegue a oposição do PT e do PSDB. E o país não anda.

Se cair o governo, a população continua sem alternativas. Michel Temer é o PMDB no poder sem o PT para atrapalhar. O vice-presidente pode até aglutinar forças políticas conservadoras e de direita em torno de um governo seu, mas nenhum brasileiro sério e honesto acredita que o PMDB seja solução para a crise e o partido que vai acabar com a corrupção. Afinal, a turma do partido é a mais versada na roubalheira.

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Aécio, Alckmin, Serra, Marina, Ciro Gomes, nenhum desses tem a confiança da população para superar a crise política, enfrentar a crise econômica e combater a corrupção no Brasil. Por uma razão simples: para o povo, são políticos, não inspiram confiança, já tiveram suas oportunidades e nada fizeram de diferente. E mais as disputas entre eles avançam, mais aumenta o descrédito.

Até 2018 muita coisa vai acontecer, muita coisa vai mudar. Não dá para fazer projeções e previsões. Mas há fortes sinais de que os eleitores podem buscar caminhos diferentes desses que hoje trilhamos. Pode ser para o bem, pode ser para o mal. Uma solução, ou uma aventura.        

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