Colômbia, mercado para os carros brasileiros
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Um dos principais acordos que a presidente Dilma deve assinar na viagem que começa hoje à Colômbia será sobre o setor automotivo. Nos últimos dias o ministro da Indústria e Comércio, Armando Monteiro Filho, o Itamaraty e a Fazenda, além de representantes das montadoras, negociaram arduamente uma nova cota de isenção para que o Brasil comece a recuperar a posição de exportador que ali perdeu.
Os carros importados do Brasil já representaram 20% do mercado colombiano, diz o ministro Armando Monteiro. Por uma série de razões, entretanto, hoje a participação brasileira está reduzida a 3%. A Colômbia, diz ele, tem um mercado não desprezível de 400 mil carros/ano. O Brasil, que exportava de 60 a 80 mil carros anualmente para o vizinho, hoje vende no máximo 10 mil por ano. "Vamos firmar um acordo inicial que será o primeiro passo para a recuperação", diz ele.
O acordo que será assinado preverá o aumento gradual das exportações com tarifa zero, permitindo que já no ano que vem o volume atual de exportações possa duplicar ou triplicar. Mais exportações para o Brasil num momento de recessão significam crescimento e emprego. Mas todo cuidado é pouco. No futuro poderão dizer que Armando e Dilma fizeram lobby para a Anfavea.
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