Codinome Mota e a eleição da esperança
Dentro de casa as nossas vidas melhoraram. Da porta de casa pra fora, não. E é isso que nós precisamos exigir e conquistar. E isso passa por quem escolheremos como nossos representantes
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O livro Codinome Mota, de autoria do jornalista Joaldo Cavalcante, lançado em Maceió na semana passada, é daqueles que a gente começa a ler e não quer parar. Texto leve, conciso, nos leva ao campo dos sonhos dos ideais que são sempre buscados: liberdade, igualdade, democracia.
Por isso, e muito mais, lutaram jovens durante os anos em que o Brasil foi comandado pelos militares até a década de oitenta. Deve ser leitura necessária para que possamos entender o comprometimento dos alagoanos, especificamente com as conquistas políticas e sociais alcançadas até agora.
Lutaram por ideais Dênis Agra, Régis Cavalcante, Anivaldo Miranda, Denisson Menezes, Fenando Costa, José Carlos Malta, Freitas Neto, entre outros. Alguns ainda estão no batente por um País melhor, menos desigual, mais fraterno.
Se hoje escolhemos os nossos representantes políticos e se podemos protestar e expor o que pensamos devemos, e muito, a esses e outros alagoanos e brasileiros, conhecidos e anônimos. Graças a eles é que elegemos Collor, FHC, o sindicalista Lula e a mulher Dilma presidentes.
A vida do brasileiro melhorou. Mas é preciso mais, sempre. Nesta eleição temos mais uma oportunidade. Caso as escolhas nãos sejam as melhores, o erro pode ser corrigido na próxima eleição. Melhor termos essa possibilidade do que o impedimento.
Melhor sermos responsáveis pelas nossas escolhas, mesmo erradas, do que a obrigação do silêncio. Ainda não inventaram sistema melhor do que o povo escolher os seus representantes. Nada é melhor do que a democracia, apesar de todas as contradições que carregamos e causamos.
Esta eleição também é crucial para Alagoas. Depois de quase uma década de domínio do PSDB não avançamos nas áreas mais importantes, apesar de todo o apoio do Governo Federal. Saúde, educação e segurança não receberam a devida importância.
Dentro de casa as nossas vidas melhoraram. Da porta de casa pra fora, não. E é isso que nós precisamos exigir e conquistar. E isso passa por quem escolheremos como nossos representantes.
Somos os principais responsáveis pelo que está certo. E mais ainda pelo que está errado.
Os sonhos de Mota e dos demais companheiros devem ser os nossos: democracia, liberdade, igualdade, desenvolvimento, empregos, justiça, segurança, educação, saúde, lazer, amor, entre outros.
O ideal sempre sendo buscado, querido, uma luta constante pra transformar a realidade. Uma nova eleição de esperança renovada. Nós somos os responsáveis e precisamos ter esperança, lutar por ela. O voto é uma arma, a nossa arma não letal.
Com ele definimos, ou não, se um governo será um defensor dos interesses dos grandes grupos econômicos ou se irá defender as necessidades do povo.
Essa é a esperança e o ideal.
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