Cigarro mata mais que Obama
No cartaz, vemos Obama fumar a última bagana de um cigarro e a inscrição: "o cigarro mata mais que Obama, embora Obama mate muita gente". E em seguida o arremate: "NÃO FUME, NÃO SEJA COMO O OBAMA". A peça foi divulgada nas redes sociais do opositor de Vladimir Putin, Dmitri Gudkov, e depois disso viralizou
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Ah, os russos, só eles para enfrentar os paramilitares da OTAN, conhecidos como Estado Islâmico.
Agora, nas ruas de Moscou, nos mobiliários urbanos que ficam em pontos de ônibus, cartazes criativos e provocativos chamam a atenção. Parece fazer parte de uma campanha antitabagismo, mas as peças não trazem a assinatura de ninguém, o que faz crer que é mais uma peça da campanha STOP OBAMA.
No cartaz, vemos Obama fumar a última bagana de um cigarro e a inscrição: "o cigarro mata mais que Obama, embora Obama mate muita gente". E em seguida o arremate: "NÃO FUME, NÃO SEJA COMO O OBAMA". A peça foi divulgada nas redes sociais do opositor de Vladimir Putin, Dmitri Gudkov, e depois disso viralizou.
Gudkov condena a campanha e diz ser uma vergonha que peças como essas estejam a emporcalhar as ruas de Moscou, isso "é repugnante e vergonhoso", diz o jovem Gudkov em seu perfil no Facebook (http://migre.me/t1Bnj).
Em 2012, o The Moscow Times afirmou que Gudkov é uma das vozes mais carismáticas e firmes contra o Kremlim. Destemido, voz única no parlamento contra Putin, Gudkov afirma que "Putin é tão popular quanto Gorbachov antes de cair". Por suas posições radicais, o jovem foi expulso do partido Rússia Justa.
Além destes cartazes, um vídeo viralizou na internet. Ele mostra dezenas de universitários russos desabando no chão. Apenas uma jovem fica de pé e pede para que parem a carnificina de Obama, o Nobel da paz. A moça segura um cartaz que diz: "Obama mata 875 pessoas por semana".
O vídeo (http://migre.me/t1Bsc) é endereçado à ONU e pede que julguem Obama pelas mortes de civis, pelas bábaras invasões a outros países e pelas inúmeras detenções sem julgamento.
A Casa Branca havia afirmado que Moscou hoje representa uma ameaça aos Estados Unidos. Os jovens discordam e dizem que "os Estados Unidos e seu presidente são a principal ameça à nossa civilização".
As relações entre as duas nações se acirraram depois que a Rússia passou a atacar os mercenários do Estado Islâmico na Síria, destruindo as fontes de renda da organização criminosa, que são os poços e refinarias de petróleo.
Os otomanos se lambuzavam no petróleo surrupiado pelos sicários, o filho de Erdogan, o manda-chuva turco, é o principal beneficiários dessas transações criminosas.
Foi por essas que a Turquia derrubou o SU-27 da Rússia, marcando o primeiro ataque da Otan contra uma aeronave russa em 50 anos.
Mas Putin não mordeu a isca, ao invés de jogar bombas na Turquia, atraindo toda a Otan contra si, ele impôs uma severa sanção econômica contra a Turquia, aconselhou seus compatriotas a se retirarem daquele país e proibiu qualquer cidadão russo a dar emprego a um turco.
Foi um tapa com luva de pelica.
A cobra começou a fumar.
Palavras da salvação.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247