Cidade exemplo do belo e do crime para o Brasil e para o mundo
O Rio também é um exemplo claro da hipocrisia nacional. Ora, se a comercialização de drogas e armas é crime como pode isso ocorrer tão às claras? Simplesmente porque o dinheiro ilícito financia campanhas e enriquece exageradamente empresários e autoridades de todos os poderes
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Cartão postal do País para o mundo, o Rio de Janeiro significa tudo o que há de bom e de ruim, do belo e do feio, todos os defeitos e virtudes da sociedade brasileira. Claro, não é tão diferente das demais cidades e regiões na política, na polícia e no judiciário.
Neste exato momento três ex-governadores estão presos. Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sergio Cabral, além de deputados como o presidente da Alerj, Jorge Picciani e o ex-ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues, presidente nacional do PR.
O Rio também é um exemplo claro da hipocrisia nacional. Ora, se a comercialização de drogas e armas é crime como pode isso ocorrer tão às claras? Simplesmente porque o dinheiro ilícito financia campanhas e enriquece exageradamente empresários e autoridades de todos os poderes.
Morrem ou são presos os soldados dos tráficos que vivem nos morros, assim como morrem os policiais. Mas o sistema permanece em funcionamento porque é protegido pelo alto escalão. Simples assim.
Ninguém pense que esse esquema está limitado apenas ao Rio. O negócio do crime de armas e entorpecentes é transnacional. E é em países onde o poder público é omisso e envolvido onde mais se desenvolve.
Como o crime organizado também é forte e influente na política, o campo é vasto para o desenvolvimento e manutenção dessas atividades. Por isso há o envolvimento de grupos políticos e empresariais em atividades ilegais junto ao crime organizado e no desvio de recursos de contratos entre os entes privados e públicos, conforme temos acompanhado nas diversas operações policiais no âmbito do governo federal e dos governos estaduais e municipais nos últimos anos.
Há saída?
Sim. Mas o fundo do poço ainda não foi visto. Nem no Rio e muito menos em Alagoas.
Até quando?
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