Cibernética, a nova arma na luta de classe
A burguesia, com suas novas e poderosas armas da tecnologia da informação, com a cibernética, moveu guerra contra seu velho adversário, disposta a exterminá-lo, usando seus gênios, cada vez mais sofisticados, como os Steve Bannon da vida, como a Cambridge Analytica etc, repeteco do que aconteceu na eleição americana, laboratório imperial
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Pinochetagem à vista
Parece ser o Chile, de Pinera, filhote de Pinochet, o primeiro país a ser visitado por Bolsonaro e seu guru ultraneoliberal de Chicago, Paulo Guedes.
É o que se fala.
Vão lá copiar como fazer reforma da previdência ditada por Tio Sam, que usou o laboratório chileno, para colocar em prática suas determinações de classe, na eterna luta ideológica contra o trabalho.
Idade mínima impossível de ser alcançada por trabalhador assalariado no país da reforma radical trabalhista, contida no programa bolsonariano, semelhante ao “Ponte para o futuro”, neoliberal golpista temerista, eis o começo do jogo.
Ceifar direitos e congelar gastos sociais por vinte anos, renováveis por igual período, permanentemente, como arma para enxugar estado, na linha ultra neoliberal, para abrir às corporações e aos especuladores, é condenar trabalhador ao genocídio.
O regime de capitalização pauloguedeseano – no lugar do regime de partição social democrata da Constituição de 1988 – que vem por aí é o novo status quo de conciliação(!), na base do porrete, entre capital e trabalho, ou seja, faca afiada no rabo do assalariado.
Ainda há gente ingênua acreditando em alguma possibilidade de paz na relação de classe, diante do claríssimo pinochetaço econômico em marcha, na linha do lassair faire pré-crash de 1929, cujas consequências são avanços inexoráveis do subconsumismo avassalador, super-concentrador de renda.
A nova guerra
A burguesia, com suas novas e poderosas armas da tecnologia da informação, com a cibernética, moveu guerra contra seu velho adversário, disposta a exterminá-lo, usando seus gênios, cada vez mais sofisticados, como os Steve Bannon da vida, como a Cambridge Analytica etc, repeteco do que aconteceu na eleição americana, laboratório imperial.
O Brasil foi outro laboratório da guerra cibernética na luta de classe existente desde sempre, com outro figurino.
Que fazer diante desse novo instrumental de luta, que espalha, exponencialmente, bolhas especulativas de fake News, diante dos quais a institucionalidade democrática virou piada, como demonstrou a eleição do coisonaro?
Claro, os trabalhadores têm que entrar nessa por meio dos seus sindicatos, na formação de comitês de luta, como existiram no passado, nos primórdios dos partidos operários, agora, também, convocados à guerra cibernética.
Se essa é a nova técnica de guerra do capital, para impor, aos assalariados sem direitos, seu novo discurso, que papo furado é esse de conciliação?
Não entenderam o conteúdo central, objetivo da luta eleitoral, que acaba de rolar, com seu recado, nitidamente, manipulador, mentiroso, fascista?
A pequena burguesia alienada, adoradora de bezerros de ouro, como o Novo de Zema, pregador da radicalização pinocheteana, que a despreza, é pura massa de manobra que a guerra cibernética enquadrou na sua eterna insignificância.
Os Steve Bannon e as Cambrigde Analyica se movem para escraviza-la, mantendo-a na sua redoma antinacionalista reacionária, condicionada pelo poder midiático oligopolizado, dinamitador dos fake news ideológico do discurso único, no qual não cabem controvérsias democráticas.
Nesse novo contexto, os trabalhadores são convocados, pela nova lógica histórica de luta política de classe, a trabalhar, por meio dos seus sindicatos, os novos instrumentos e táticas de guerra, determinados pela cibernética, como suporte das teorias políticas.
Fora disso, é acreditar em papai noel chorando leite derramado.
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