Choque liberal de Paulo Guedes não deu certo em país algum
'O economista Paul Krugman, Prêmio Nobel de Economia de 2008 prevê o fracasso da política econômica que está sendo desenhada por Paulo Guedes e seus Chicago Boys, a mesma implantada no Chile depois que o ditador Pinochet tomou o poder, baseada no conceito do estado mínimo e mão fechada nos investimentos e que resultou em "dez anos de pesadelo'', diz o colunista do 247 Alex Solnik sobre a entrevista concedida por Krugman à revista Veja; 'Já que Krugman pode ser tudo, menos petista ou comunista, é melhor prestar atenção no que diz', ressalta Solnik
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O economista Paul Krugman, Prêmio Nobel de Economia de 2008 prevê o fracasso da política econômica que está sendo desenhada por Paulo Guedes e seus Chicago Boys, a mesma implantada no Chile depois que o ditador Pinochet tomou o poder, baseada no conceito do estado mínimo e mão fechada nos investimentos e que resultou em "dez anos de pesadelo".
E adverte que a receita não funcionou em nenhum país que a tentou implantar.
Na entrevista a Felipe Carneiro, na Veja, Krugman também chama de "estúpida" a ideia de romper com a China e aplaude os governos que se empenharam em reduzir a pobreza e a desigualdade.
"O Brasil era louvado até há pouco tempo por ter reduzido a desigualdade e a pobreza. É triste ver que isso está sendo revertido".
"O choque liberal no Chile em 1973 produziu crise terrível a partir de 1981".
"O Chile passou por um pesadelo durante dez anos".
"A história feliz que ouvimos veio somente depois".
"Essa receita não funcionou em todos os países que a tentaram".
"Romper com a China é uma ideia estúpida para o Brasil que é muito mais dependente do comércio com a China, e mesmo para os Estados Unidos. É bizarro".
"O Brasil está numa ótima posição para se aproveitar dessa política irracional americana. Nós somos competidores diretos para vários países e a guerra comercial de Trump oferece ao Brasil uma oportunidade única de ganhar esse mercado".
Já que Krugman pode ser tudo, menos petista ou comunista, é melhor prestar atenção no que diz.
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