China comemora neste 1º de Outubro mais um aniversário do triunfo da Revolução Popular

A luta do povo chinês contribuiu para inaugurar uma nova era histórica e também fez parte da luta antifascista mundial

Mao Tsetung proclama fundação da República Popular da China após triunfo da revolução
Mao Tsetung proclama fundação da República Popular da China após triunfo da revolução (Foto: Divulgação)


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Por José Reinaldo Carvalho, 247 - A  China comemora neste 1º de Outubro o 73º aniversário da Revolução da Nova Democracia, dirigida pelo Partido Cominista, na época sob a liderança de Mao Tsetung.

Sem aquela revolução, um dos capítulos mais gloriosos da milenar história do povo chinês, não existiria a China moderna, em marcha acelerada para a realização do sonho de seu povo de revitalização nacional e construção de um país socialista poderoso, próspero, moderno, democrático e civilizado.  

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A revolução foi a maior e mais profunda mudança da história do povo chinês, o marco inicial para que o povo se tornasse dono do próprio país, o construtor do Estado nacional, o senhor do próprio destino. Foi o corolário da luta heroica de três décadas conduzida pelo Partido Comunista Chinês, o coroamento da guerra patriótica contra a ocupação japonesa. 

A revolução pôs a China de pé, realizou um salto civilizacional para o povo chinês, deixou para trás a China do atraso e da submissão às potências imperialistas, abrindo caminho à transição para a afirmação da independência nacional, o desenvolvimento, o progresso, a justiça, o socialismo.

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“Uma revolução de Nova Democracia – dizia Mao – é uma revolução das grandes massas do povo, dirigida pelo proletariado contra o imperialismo e o feudalismo”. Tratava-se de uma “revolução democrático-popular”. E acrescentava: “revolução contra o imperialismo, o feudalismo e o capitalismo burocrático, apoiada pelas grandes massas do povo sob a direção do proletariado”, considerando esta formulação como a linha eral e a política geral da primeira etapa da revolução chinesa. 

A estratégia e a tática da revolução chinesa teve como um dos seus principais componentes a política de alianças. Orientava-se pela concepção de que nos países coloniais e semicoloniais era possível que o proletariado e seu partido estabelecessem, sob determinadas circunstâncias históricas, uma aliança com a burguesia nacional. Nela o proletariado e o partido comunista não deviam ocultar sua posição independente nem renunciar à disputa pela hegemonia. Para o Partido Comunista da China, a política de frente única com a burguesia nacional – no caso concreto, a aliança com o Kuomintang – era uma política com duas facetas, unidade e luta. Isto ocorreu principalmente durante a resistência antijaponesa. 

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Em face da agressão japonesa, em julho de 1937, o Japão agrediu a China e em menos de três meses, suas tropas ocuparam o país. Liderados por Mao Tsetung, os comunistas assinaram com o partido nacionalista Kuomintang, dirigido por Chiang Kaishek um acordo de cooperação. Este implicou a obrigação assumida pelos comunistas de renunciar temporariamente à insurgência contra o governo de Chiang Kaishek, que por seu turno assumia o compromisso de suspender as operações militares contra os comunistas. Entre 1938 e 1945, os japoneses se impõem, instituindo na China um Estado títere, reconhecido pelas potências do eixo nazi-fascista no quadro da Segunda Guerra Mundial. 

A luta revolucionária do povo chinês contribuiu, assim, para a libertação da humanidade do fascismo, o que abriu uma nova página das lutas democráticas e pelo progresso social no mundo. 

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