Certeira via: Lula mantém canal direto com a população
A via será uma política que represente setores democráticos da sociedade, e que retire do poder um programa de destruição da economia brasileira e ocupe esse espaço com um modelo capaz de reconstruir o Brasil e colocá-lo a fim de voltar nos rumos do crescimento para todos e todas
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Temos visto uma ânsia em tentar encontrar um candidato que possa representar interesses que Bolsonaro não conseguiu atender. No entanto, diferente do que as figuras políticas tentam articular para ganhar espaço no cenário atual, Lula continua líder das intenções de voto. O presidente e aqueles que abandonaram a via bolsonarista escolheram Lula de alvo em seus discursos. Enquanto isso, o petista mantém seu canal direto de interação com a população, pois fala do retorno de políticas públicas mais igualitárias e que incluem os mais pobres como objeto central do planejamento de um governo.
Na verdade, os demais partidos tentam emplacar nomes que em algum momento dos últimos anos tiveram destaque na mídia ou estavam ligados ao governo Bolsonaro. Portanto não há terceira via. O único que tem defendido a volta de ações e de propostas contrárias às da política econômica que Paulo Guedes têm implementado no país é Luiz Inácio Lula da Silva.
Como também é o primeiro a pensar em colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda. Não só pensa e fala, como o fez quando governou o Brasil. Inclusive, afirmando que sem seguir nessa direção, a fome do país não teria solução.
A ideia de que a polarização faz mal às eleições também caiu nas falácias dos pretensos à denominada 3ª via. Quando o caminho cai na escolha entre democracia e autoritarismo com ameaças de golpe institucional, só há uma alternativa viável. Defender que o Estado Democrático de Direito seja preservado. Mas parece que em 2018, alguns nomes que se lançaram agora não se preocuparam muito com essa temática e preferiram se omitir, ou se aninharem ao lado da onda bolsonarista.
Agora, com a popularidade do presidente despencando graças a sua incompetência em governar, sua negligência com a pandemia e sua inabilidade em conter a crise econômica, muitos querem se desvencilhar do governante que abraçaram.
Provar maior da viabilidade do discurso de Lula contra uma economia que prioriza a privatização e desmonte de políticas inclusivas é que Lula continua crescendo nas intenções de voto. O ex-presidente permanece na liderança das pesquisas sobre as eleições de 2022, como aponta a pesquisa IPEC. Com 48% das intenções de voto, 25 pontos percentuais a mais que o segundo colocado, Bolsonaro que tem 23% das intenções de voto. E, inclusive, considerando os votos válidos, o resultado elegeria Lula no primeiro turno.
Os candidatos que tentam a 3ª via, ainda não alcançaram nem os 10%. As outras pesquisas divulgadas nos últimos meses seguem a mesma linha de resultados.
Até outubro do ano que vem, o Brasil ainda estará sofrendo os efeitos do custo Bolsonaro para o país: inflação, desemprego, pobreza e economia em ruínas. E esses impactos, a população sente em seu bolso, nas suas contas, na sua renda e sente na sua mesa.
Não dá mais para pensar em projetos de gestão excludentes. É preciso voltar a pensar no Brasil em real e não tão dependente da dolarização do que é comercializado internamente.
E são por essas razões que as pessoas voltam seus olhares e esperança para Lula como uma certeira via. O petista reflete o período de estabilidade política e prosperidade econômica. Lula também traz em sua bagagem de governante como aquele que criou programas e planos com objetivo de reduzir desigualdades sociais históricas no nosso país.
A via será uma política que represente setores democráticos da sociedade, e que retire do poder um programa de destruição da economia brasileira e ocupe esse espaço com um modelo capaz de reconstruir o Brasil e colocá-lo a fim de voltar nos rumos do crescimento para todos e todas.
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