Cátedra doente X liberdade de expressão
A Cátedra está inflamada, está sendo atacada pelo vírus da ideologia da neutralidade pintada de fascismo. Alguns alunos até mesmo pensam em abandonar o curso (tão sonhado) ao perceberem que logo no primórdio da graduação, estão sendo tolhidos
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Não é pós-verdade o que está acontecendo com o Curso de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo. Aos alunos ingressantes foram impostos limites do que podem ou não publicar em uma Revista que fora criada recentemente pela Coordenação do Curso. Um dos alunos enviou um artigo, de cunho histórico-político-social a respeito do panorama atual dos fatos que hora avassalam o país e sofreu uma dura censura.
Infelizmente a Cátedra está inflamada, está sendo atacada pelo vírus da ideologia da neutralidade pintada de fascismo. Alguns alunos até mesmo pensam em abandonar o curso (tão sonhado) ao perceberem que logo no primórdio da graduação, estão sendo tolhidos. Houve manifestação em grupo de whatsapp por parte daqueles que não concordam com tal postura, e inclusive, a Coordenação telefonou para uma das alunas informando de sua impossibilidade em princípio e a princípio para tomar medidas mais democráticas.
Segundo relatos o conteúdo utilizado nas aulas prega o contrário de tal ato/fato, e isto mostra o quanto a censura sofrida por parte de este alunado; é paradoxal. Um dos coordenadores do Curso localizado em município do Rio de Janeiro teve outra postura em relação ao imprevisto.
Ele orientou tais alunos há enviarem e-mails à Reitoria, para que haja reflexão e revisão em relação a tal reprimenda. Ele informou aos alunos (pasmados) com tal situação, que eles não devem deixar que isto “passe em branco”, já que o Curso de Jornalismo tem como premissa e prerrogativa: zelar pela liberdade de expressão.
A Coordenacão recebe apenas textos adocicados, e se diz impotente para articular uma interlocução com a Reitoria; e foi dentro do grupo “on-line” que se pronunciou em relação ao um dos textos enviados por um dos alunos. A resposta, que ela afirmou vir do Setor de Marketing, e que classificou "o artigo" referido como sendo um “texto opinativo e de cunho político controverso”: fora postada no grupo de alunos. As pessoas em questão ficaram expostas nesta página, talvez pela ausência de ética por parte da Coordenação quando repassou um resultado individual, fora do privado.
A partir daí um debate foi intensificado, no grupo, e uma das alunas ficou impedida de ver sua tarefa cumprida, além de ser orientada a enviar um poema ecológico em substituição ao texto anterior.
Outra aluna afirmou ser um absurdo ocorrerem “isenções” no campo jornalístico. Já outros discorreram que escolheram o curso (justamente) para não entrar em polêmicas, mas com a finalidade de ganhar muito dinheiro.
O caso é grave, pois demonstra o quanto as células que compõem o “sistema imunológico da sociedade acadêmica” no Brasil se tornam cada vez mais inflamadas ao combaterem as patológicas ideologizações (de base) na graduação, fato que induz os seus graduandos no caminho da desumanização e do acriticismo.
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