Cataquese/coerção: a nova práxis educativa nacional
Filósofos, professores, jornalistas, alunos e comunidade "uni-vos" na batalha contra a incivilidade miliciana que usa o nome de Deus em vão para educar e catequizar gente; em uma roda-viva que abastece os bolsos de uma burguesia que deseja ser cada vez mais rica
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Como anda a Educação no Brasil? As universidades conseguem realizar pesquisas? Quais os subterfúgios para educar o povo?
Educar é um ato de amor, antes de qualquer formalidade. De forma difusa somos ensinados, desde os primórdios dos tempos.
A aprendizagem vicária sempre ocorreu...
E como disse Confúcio: a sabedoria precisa de reflexão, de imitação e de experiência.
E com tudo isso, a práxis educativa passa por um processo de autoritarismo e coerção. Através de políticas de carreamento de verba pública: "que despe um santo para vestir outro"; para manter algumas instituições universitárias como aporte de programas federais para lá de insensatos, o que para a memória histórica da cátedra, é inadmissível.
Ao sabermos disso, nos sentimos impotentes. Ademais, quando junto a isso descobrimos que além do desprezo pela ciência: estes centros subutilizam o nome de Deus para empreender o negócio da catequese dos indígenas nacionais.
Precisamos de “Lao-Tsés” para alcançarmos um individualismo sadio na tomada de decisões dentro da sociedade. Vivemos sob os auspícios de infernal animosidade contra a esfera intelectual. Numa cruzada que apoia o pensamento Teocêntrico em detrimento da Razão. Inclusive, em uma destas universidades, que abarcam programas de formação de professores catequistas evangélicos, está grafada em seu pórtico, a afirmação categórica de que a evolução não existe.
São 700 polos espalhados no Brasil e no mundo: Maringá, Dubai, Nova York, São Paulo e etc. E do MEC brota o dinheiro carregado para tal projeto que desmantela a ciência. Não podemos esquecer que um dos maiores filósofos de todos os tempos – Sócrates – só teve duas opções ao falar verdades: a morte ou a morte.
A EDUCAÇÃO caminha para um momento medieval; com um diferencial tocante a religiosidade: hoje é o protestantismo que ocupa o trono em lugar do catolicismo, e tudo em prejuízo do laicismo.
Filósofos, professores, jornalistas, alunos e comunidade "uni-vos" na batalha contra a incivilidade miliciana que usa o nome de Deus em vão para educar e catequizar gente; em uma roda-viva que abastece os bolsos de uma burguesia que deseja ser cada vez mais rica.
#LEIABRAZILEVIREBRASIL
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