Carol advertida, Robinho admitido!
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O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva – STJD, por três votos a dois, puniu com advertência a jogadora de vôlei de praia Carol Solberg, por ter se expressado ao vivo no SporTV, gritando aquilo que todo brasileiro sensato e inteligente está gritando: Fora Bolsonaro!
A decisão de levar o caso a plenário foi uma amostra do quanto estamos nos aproximando de um estado de exceção. Manifestar opinião política e exercer liberdade de expressão estão com os dias contados.
Bolsonaro é um militar que se passa por civil e que, em uma eventual reeleição, não hesitará em fazer os opositores caminharem sobre a prancha contando os passos até chegarem aos tubarões.
Durante as eleições os jogadores de vôlei Wallace e Maurício ‘fizeram’ o 17 com as mãos, número do candidato Bolsonaro, dentro da quadra após uma partida da seleção brasileira. O STJD não se manifestou, sequer tomou conhecimento. Como não se manifestaria se Carol, ou qualquer outro esportista, tivesse um gesto de apoio presidencial.
Os sinais de um possível retorno da censura estão em todas as partes. O Ministério do Meio Ambiente classificou de maconheiros, os manifestantes que criticaram o uso do retardante no combate à incêndios na Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, em um ato de autoritarismo, retirou o nome da ex-ministra Marina Silva da lista de personalidades negras do país. O que é isso senão uma agressão e ameaça à comunidade negra.
Carol foi punica pelo STJD por ter exercido um ato de cidadania, mas o mesmo STJD se calou diante do retorno do jogador de futebol Robinho, condenado em primeira instância a nove anos de prisão na Itália, por estupro coletivo.
Vamos lá Carol: FORA BOLSONARO!
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