Carnaval 2018 é o mais politizado da História

Teve o "Temer Vampirão" e críticas ao prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRP) que, em plena festa popular, viajou para a Europa. Teve ainda foliões gritando por Lula em BH, a foto de Doria com Zeca Pagodinho e o desfile histórico da Paraíso do Tuiuti

Teve o "Temer Vampirão" e críticas ao prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRP) que, em plena festa popular, viajou para a Europa. Teve ainda foliões gritando por Lula em BH, a foto de Doria com Zeca Pagodinho e o desfile histórico da Paraíso do Tuiuti
Teve o "Temer Vampirão" e críticas ao prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRP) que, em plena festa popular, viajou para a Europa. Teve ainda foliões gritando por Lula em BH, a foto de Doria com Zeca Pagodinho e o desfile histórico da Paraíso do Tuiuti (Foto: Esmael Morais)


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"O MBL prepara nova campanha: Escola de Samba sem partido! Os moleques creem que podem segurar a irreverência do povo brasileiro! Crivella tentou...", brincou o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc. Não é para menos. O Carnaval do Rio, deste 2018, já entrou para a História como o mais politizado. Teve o "Temer Vampirão" e críticas ao prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRP) que, em plena festa popular, viajou para a Europa.

"O Governo Crivella é um bispo fundamentalista que ficou no Antigo Testamento. Duvido que conheça o Novo. Não quis tocar no bastão a ser entregue ao rei momo. Seria bruxaria para o seu tipo de cristianismo. Por que os cariocas foram escolher um cara que não tem nada a ver com o Rio?", questionou o teólogo Leonardo Boff.

O prefeito Crivella é representado por boneco de Judas em desfile da Mangueira. A escola fez uma referência à decisão da Prefeitura de cortar a verba destinada às escolas de samba. Uma heresia para uma cidade que respira Carnaval.

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O senador Romário (PSB) afirmou que Crivella é "um babaca, um merda" por se ausentar da Sapucaí.

O fenômeno da politização do Carnaval do Rio também foi visto noutras partes do país. Em São Paulo, por exemplo, o cantor Zeca Pagodinho deu um chega-pra-lá no tucano João Doria. O sambista se recusou posar para fotografias ao lado do prefake no camarote da Brahma. Foi um bafão danado.

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Em Belo Horizonte (MG), foliões trocaram as tradicionais marchinhas carnavalescas pelo "Volta, Lula" e em Olinda (PE) o grito de guerra, com direito à transmissão ao vivo, era "Fora, Temer".

Agora, o desfile do Paraíso do Tuiuti — que retratou Michel Temer como o coisa ruim — foi irretocável quanto às denúncias do golpe, da escravidão advinda com a reforma trabalhista, dos manifestantes fantoches que vestiram a camisa da seleção brasileira, enfim, contemporâneo.

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