Carlos Fernando é um procurador ideológico, seletivo e odeia Lula, mas as provas concretas são contra o PSDB

A verdade é que Carlos Fernando dos Santos Lima não se interessa, por exemplo, pela roubalheira dos tucanos, já que é notório e visível que tal servidor público, que adora uma luz de ribalta midiática, jamais e em hipótese alguma em sua vida de procurador à moda Torquemada atacou ou desrespeitou qualquer liderança tucana

procurador Carlos Fernando dos Santos Lima
procurador Carlos Fernando dos Santos Lima (Foto: Davis Sena Filho)


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Carlos Fernando dos Santos Lima é um mau exemplo pronto e acabado de como as futuras gerações de procuradores da República não devem proceder quando estiver a trabalhar. E por quê? Porque tal procurador é político, seletivo, partidarizado, injusto e totalmente voltado a perseguir uma única pessoa: o presidente Lula. Trata-se de um detrator tomado pela obsessão. A psicologia explica.

No decorrer dos últimos três anos, o procurador Carlos Fernando e seu parceiro de ações e atos persecutórios e covardes, Deltan Dallagnol, atingiram o clímax da insensatez, da desfaçatez e da leviandade, quando, midiáticos que são, convocaram a imprensa de mercado mais suja e corrupta do mundo ocidental para apresentar acusações contra o ex-presidente por intermédio de um powerpoint mentiroso e leviano, pois totalmente desprovido de provas.

A verdade é que Carlos Fernando dos Santos Lima não se interessa, por exemplo, pela roubalheira dos tucanos, já que é notório e visível que tal servidor público, que adora uma luz de ribalta midiática, jamais e em hipótese alguma em sua vida de procurador à moda Torquemada atacou ou desrespeitou qualquer liderança tucana, que tenha cometido malfeitos, com provas contundentes como as apresentadas contra o senador Aécio Neves, dentre outros, desde os tempos da Lista de Furnas e do escândalo Banestado.

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A verdade é que o procurador é obsessivo, agressivo e desrespeitoso com o Lula, como se o político mais importante da história do Brasil, juntamente com Getúlio Vargas, fosse do seu minúsculo tamanho e tivesse a mesma pequenez que demonstra ter o tal servidor público, pago regiamente todo mês por meio do esforço do contribuinte para ser republicano, justo, diligente e sensato, predicados que, ao que parece, não constam em sua natureza.

Nunca vi tanta ignomínia e covardia, até porque Carlos Fernando não as demonstrou, na segunda metade da década de 1990, a mesma valentia, agressividade e "republicanismo" quanto ao escândalo do Banco do Estado do Paraná (Banestado), onde vicejavam tucanos emplumados, seus cúmplices e doleiros, a exemplo de Alberto Yousseff, quando, por intermédio das CC5 do Banco Central, foram enviados US$ 19 bilhões em remessas de divisas por meio do sistema financeiro público brasileiro para agência de Nova York, de forma fraudulenta, criminosa e ilegal.

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Não é incrível a vida? Realmente, a Terra gira... E não é que os mesmos personagens de muitos protagonistas do escândalo do Banestado também são atores principais da operação Lava Jato? Verdade. O juiz do caso era o Sérgio Moro, bem como o procurador destemido com o Lula era o Carlos Fernando. Dos US$ 19 bilhões, risíveis e ridículos US$ 17 milhões foram devolvidos ao Brasil e, hoje, uma grande lápide pesada dormita em cima do escândalo já morto, pois enterrado pelas autoridades que não prenderam e não puniram quase ninguém daqueles que roubaram o País em bilhões de dólares.

Como se vê, se ouve e se observa, o procurador, que faz questão de insultar e desrespeitar o ex-presidente Lula pelas redes sociais, porque, ao que parece, seu ódio de caráter arrivista o transforma em um ser irracional, mesmo após três anos nada ser comprovado contra o político trabalhista, Carlos Fernando continua com sua cruzada, pois seu interesse maior não é prender bandidos, mas, evidentemente, fazer política e impedir que o líder das pesquisas conquiste pela terceira vez a cadeira da Presidência da República. Esta realidade é visível e não deixa margem à dúvida.

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Além disso, percebe-se que o doleiro Alberto Youssef, o primeiro gângster a assinar delação premiada, em 2004, é o delator de estimação da galera da Lava Jato — a midiática e a que compõem o consórcio de direita com a grande mídia de histórico golpista e contrária aos interesses do Brasil e de seu povo, no decorrer de décadas a fio. Esses togados não sabem quem é a imprensa de negócios privados e familiar, porque, na verdade, não a conhecem. Então, prestem atenção: a imprensa meramente empresarial dá uma marretada no prego e a outra na ferradura.

Seus aliados são de conveniência, para logo descartá-los, como sempre fez e sempre fará. Para os magnatas bilionários de mídias oligopolizadas, servidores públicos do Judiciário são apenas seus capatazes ou capitães do mato, porque tais bilionários são inquilinos da ponta da pirâmide social — a casa grande —, a dona do establishment e a proprietário do dinheiro. Eles não se misturam com "seus" empregados de circunstâncias políticas e ideológicas, pois somente estão a fim de concretizar seus interesses empresariais. A resumir: mandar na República e a impor sua agenda à Nação, sem ter um único voto. Ponto.

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E tem mais. Carlos Fernando é contraditório em suas ações, porque avalizador dos dois pesos e duas medidas quando se trata de investigar, denunciar e pedir punições ao juiz de primeira instância da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, do PSDB do Paraná. Quando se trata do PT, Carlos Fernando ruge como um tigre, mas quando as acusações e provas comprovam o envolvimento dos inimputáveis do PSDB, o "intocável" procurador mia como um gato. Não sei por que, mas que é estranho não restam dúvidas. Deverasmente.

Carlos Fernando foi acusado de barrar o repasse de dossiê de correntistas que fraudaram o sistema financeiro brasileiro, a partir da filial do banco paranaense em Foz do Iguaçu, onde sua esposa, Vera Lúcia, trabalhava no Departamento de Abertura de Contas do Banestado daquela cidade. O procurador foi acusado também de manter engavetado o dossiê do Banestado desde 1998, um documento bastante detalhado e onde constam 107 pessoas que são acusadas de ilegalmente remeter dólares pela agência de Nova York.

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Um escárnio difícil de ser engolido, quando se observa a atuação do procurador Carlos Fernando na Lava Jato, quando se sabe que a rapaziada corrupta do Lava Jato se refestelou com dinheiro criminoso e ainda ganhou de prêmio a impunidade, como ocorre, agora, com o doleiro e delator de estimação de Moro e Carlos Fernando, o inimputável tucano Alberto Youssef. O servidor ainda, de acordo com denúncias, esforçou-se para que o escritório da Procuradoria Distrital de Manhattan não tornasse público a documentação da quebra de sigilo de inúmeras contas correntes de brasileiros, que estavam a cometer crimes contra o sistema financeiro do Brasil.

Além disso, necessário se faz ressaltar que Vera Lúcia, esposa do procurador, trabalhou em dois dos principais locais onde funcionava a "lavanderia" do Banestado, sendo que Carlos Fernando, quando foi chamado a falar na CPI do Banestado, em 2003, negou, peremptoriamente, que tivesse algum parente a trabalhar no banco estatal do Paraná.

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Carlos Fernando mentiu em uma CPI. E o que aconteceu? A CPI e o escândalo do Banestado acabaram em pizza. Esses acontecimentos são públicos e notórios, mas o que chama a atenção é que esses togados e meganhas da Lava Jato tem lado, partido, ideologia e são terrivelmente seletivos e injustos. Não sei como eles terão a ousadia de prender o Lula, se o Lula não cometeu crimes. Será histórico e cada qual responderá no presente e no futuro por suas responsabilidades e arbítrios perante a história e a sociedade brasileira no presente.

Agora, o procurador Carlos Fernando está a injuriar, a caluniar e a difamar o ex-presidente Lula de forma sistemática e violenta. Ele não liga mais para nada, a não ser que seus desejos, à margem dos autos do processo, sejam atendidos. Os advogados de Lula recorreram ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), pois o objetivo é fazer que o servidor agressivo e desrespeitoso guarde para si suas preferências políticas, partidárias e ideológicas e não banque os delegados aecistas, que no ano eleitoral de 2014 xingavam violentamente o Lula e a Dilma, sendo que depois tiveram de engolir goela abaixo os malfeitos inúmeros e variados de quem eles apoiavam, o senador tucano e megadelatado Aécio Neves. Nada como um dia após o outro... Quem manda ser meganha reacionário e despolitizado?!

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Carlos Fernando tem recorrentemente atacado a honra e a imagem de Lula, como se fosse um direito seu. Como se ele fosse o dono da verdade e da realidade, de tal modo que se torne onipresente, onisciente e onipotente, como se fosse um deus. A resumir: como se a vida de Lula estivesse sob o jugo de seu bel-prazer, de suas vontades e desejos. Durma-se com um barulho desse. E o que ele faz? Desrespeita aquele que já está há três anos a sofrer pressões, opressões e violências contra sua cidadania, ao ponto de perder sua esposa, dona Marisa Letícia. Se este País fosse sério, Carlos Fernando há muito tempo, bem como o juiz Sérgio Mor estariam, no mínimo, afastados de suas funções e cargos para o bem do serviço público.

Além do mais, quando juízes e procuradores se mentem em política e tomam partido, partidos serão seus atos e ações, pois, irremediavelmente, escolheram lado. Se escolhem lado, que aguentem o rojão da luta política, tanto na esfera partidária quanto no âmbito da imprensa, no caso a imprensa combativa, online, de esquerda, a que combate diuturnamente o status quo e não permite que a grande imprensa, porta-voz da casa grande, fale sozinha e imponha sem luta a sua versão dos fatos e das realidades. De forma alguma.

Não há trégua quando o embate político e partidário engloba também setores do Judiciário, a exemplo da Lava Jato e do STF, bem como do MPF. Se o Carlos Fernando, ou seja quem for, quer utilizar seu ofício como arma política, politicamente ele será enfrentado e terá de aceitar, porque resolveu por livre arbítrio abrir mão dos autos para tornar seu pensamento político e partidário públicos.

A luta da esquerda, que mais uma vez neste País de terceiro mundo foi alvo de golpe de estado praticado pela direita, é fazer com que o Lula seja candidato, não por ser seu direito como cidadão, mas, sobretudo, porque o político trabalhista e socialista não cometeu crimes, como comprovam os três anos de canina perseguição por parte de togados. E nada vezes nada! Lula não roubou, e Carlos Fernando e seu grupo político do powerpoint leviano e mentiroso sabem disso. Carlos Fernando é um procurador de direita, ideológico, seletivo e odeia o Lula e o PT, mas as provas concretas são contra as lideranças do PSDB. É isso aí.

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