Candidatura de Dilma Rousseff ao banco dos Brics se fortalece ou não com o voto de Lula na ONU?

Lula, aos olhos, principalmente, de Putin e de Jiping, mostra-se, realmente, confiável, no calor da guerra que se intensifica

Lula é eleito presidente do Brasil pela terceira vez
Lula é eleito presidente do Brasil pela terceira vez (Foto: Ricardo Stuckert)


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Teria sido mais vantajoso ou não ao Brasil abster-se de apoio ou condenação à Rússia, que favorece os Estados Unidos, sabendo que abstenção é arma estratégica de sustentação da continuidade de diálogo pela paz, enquanto não se chega aos resultados concernentes aos interesses soberanos brasileiros no contexto da guerra na Ucrânia?

Que tem o Brasil a ganhar jogando a favor dos americanos contra os russos que intervieram na Ucrânia para evitar invasão do território russo pelas forças da OTAN, engajadas no nazifascismo de Zelenski para tentar derrotar Putin, aliado do Brasil, no Brics?

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PRESTÍGIO EM ALTA OU EM BAIXA?

Que diálogo, nesse momento, ocorre entre Putin e Jiping sobre o comportamento de Lula à luz da orientação dos Brics, como poder geopolítico estratégico, adversários de Biden e da OCDE, aliados da OTAN, propensos à destruição política do líder russo e, igualmente, dos Brics?

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Lula, com seu gesto de defesa da paz, contribui para o esforço de Jiping-Putin de construir força econômica emergencial global para enfrentar o predomínio do dólar, de modo a combater juntos para criar novo sistema monetário global no combate ao poder unipolar de Tio Sam contra o poder multipolar proposto pelos Brics?

O que estão pensando os integrantes dos Brics – Rússia, Índia, China e África do Sul – sobre o gesto do Brasil, se votaram em bloco pela abstenção sobre a intervenção militar russa na Ucrânia, como prevenção à invasão imperialista da Otan contra território russo, enquanto Lula furou o bloqueio, sintonizando-se com os propósitos ocidentais de Biden?

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AJUDA OU ATRAPALHA?

Quais consequências do gesto de Lula que deseja emplacar o nome de Dilma Rousseff na presidência do Banco Brics?

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Ajuda ou atrapalha?

O nome de Dilma, do ponto de vista dos interesses da China-Rússia, confrontados por Lula ao render-se aos apelos de Biden, para sair da neutralidade, teria ou não subido ao telhado?

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Viabiliza ou inviabiliza Dilma no cargo, almejado por Lula, se fura o bloqueio favorável dos Brics a Putin, na tarefa de se abster, para fragilizar Biden?

Lula, aos olhos, principalmente, de Putin e de Jiping, mostra-se, realmente, confiável, no calor da guerra que se intensifica, com Biden empenhado em derrotar o líder russo e colocar o líder chinês bloqueado e impedido de terem ampliadas suas relações com Europa?

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Como fica a integração latino-americana, se Lula se queda para os Estados Unidos, enquanto os países do continente se mostram interessados em aprofundar relações com China e Rússia, vistos que não têm nada a ganhar se renderem aos agentes do império, como FMI e Bird, decididos a, apenas, enquadrarem os países latino-americanos à terapia econômica neoliberal ditada por Tio Sam?

LULA REPETE OU NÃO BOLSONARO?

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Lula, ao manter a mesma posição do Brasil, em 2022, repetindo-a, agora, em 2023, na ONU, contra invasão russa na Ucrânia, repete ou não  gesto de Bolsonaro, em aliança com os Estados Unidos?

Votar contra Putin, no calor da luta acelerada pela guerra, como faz Lula, seria ou não semelhante a bater continência para a bandeira americana, como fez Bolsonaro?

A posição indisfarçável do Itamaraty, de insistir na formação de bloco Mercosul-OCDE-EUA-OTAN, que confronta os Brics, articulados pela Rússia-China-África do Sul-Índia, fortalece ou fragiliza interesses geopolíticos do Brasil no processo de financeirização capitalista global especulativa, que tem paralisado desenvolvimento econômico sustentável na América do Sul?

É possível acreditar, para valer, que Washington deseja a paz que o Brasil prega, se Tio Sam, preferencialmente, aposta na guerra, para dinamizar a indústria armamentista, que puxa a demanda global imperialista capitalista americana a olhos vistos, como prioridade essencial?

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