Canastrões abrem a cadeia para filme sórdido e ideológico contra Lula — "A Lei é para todos", menos para os tucanos

A verdade é que as masmorras de Curitiba e da Lava Jato foram abertas para o ôba-ôba agora representado por atores e diretor em filme cujo financiador ninguém sabe quem é, porque realmente não vem ao caso

A verdade é que as masmorras de Curitiba e da Lava Jato foram abertas para o ôba-ôba agora representado por atores e diretor em filme cujo financiador ninguém sabe quem é, porque realmente não vem ao caso
A verdade é que as masmorras de Curitiba e da Lava Jato foram abertas para o ôba-ôba agora representado por atores e diretor em filme cujo financiador ninguém sabe quem é, porque realmente não vem ao caso (Foto: Davis Sena Filho)


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"Antes de tudo e de qualquer coisa, o nome do filme não deveria ser "Polícia Federal — A Lei é para todos", porque se trata de mentira e desfaçatez escabrosas e deslavadas. O nome correto para o filme de Tomislav Blazic deveria ser "Polícia Federal — A Lei é para todos, menos para os tucanos do PSDB e do DEM, os juízes, os procuradores e os políticos golpistas e usurpadores que tomaram de assalto a Presidência da República por intermédio de um golpe bananeiro, mas violento". O nome é longo. Fazer o quê, né? Porém, é o mais correto e muito próximo das verdades e das realidades torpes e nefastas que se vivenciam no Brasil". (DSF)

A classe média tradicional e irremediavelmente egoísta, conservadora e preconceituosa chegou ao paraíso e se embriagou com o néctar mavioso de Dionísio. Atingiu os píncaros da "fama" sórdida e leviana por intermédio de juízes, procuradores e delegados da PF, que estão a protagonizar a maior farsa policialesca, jurídica e política da história do Brasil, que é retratado no golpe de estado de 17 de abril de 2016.

Golpe terceiro-mundista efetivado e sacramentado quando parlamentares corruptos e de direita resolveram agir pela deposição de uma presidente da República que não cometeu crimes de responsabilidade, constitucional, legítima e que recebeu das urnas 54,5 milhões de votos. Até hoje me pergunto como bandidos podem substituir 54,5 milhões de votos. Não podem, pois ilegítimos. Golpe criminoso, assombroso e deplorável. Inaceitável.

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Entretanto não basta toda essa molecagem com dimensões planetárias. Não mesmo... Tem de constar na receita golpista e de direita, além de covardia, perseguição, desrespeito, sabotagem e violência, o tempero do escárnio, deboche, humilhação e a total falta de senso crítico e de civilidade por parte daqueles que tomaram o poder central de assalto e que hoje fazem o que bem desejam, pois a Constituição já se tornou apenas uma lembrança de que o Brasil queria conquistar seus marcos civilizatórios.

O nome do filmete com a maioria de atores contratados que apoiaram o golpe e a vestir, como mostram imagens e declarações, a camisa amarela da CBF corrupta é "Polícia Federal — A Lei é para todos", do diretor Tomislav Blazic. Tal sujeito se recusa, terminantemente, a divulgar os nomes dos financiadores do filme que, segundo os responsáveis, será lançado no mês de julho, que, entre outras cenas, constam imagens das dependências da casa de Lula e dona Marisa Letícia, já falecida, além de mostrar o quarto do casal e a cama onde dormem.

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Acintes e covardias sem parâmetros e limites feitos por agentes de estado partidarizados, ideologizados e descontrolados por causa de fama, vaidade, holofotes e irresponsabilidades, pois as irresponsabilidades não causam-lhes problemas e cobranças que possam prejudicá-los profissionalmente e muito menos serem punidos por suas molecagens em forma de meganhagem explícita que remonta o Dops e o DOI-Codi dos tempos da ditadura civil-militar.

Delegados de almas tucanas que contrariaram as próprias determinações do juiz Sérgio Não Vem ao Caso Moro, do PSDB do Paraná, que determinou aos operadores do Partido da Lava Jato, dentre eles o "intocável" delegado aecista Igor Romário de Paula, que em despacho reconheceu perante o juiz de primeira instância que, apesar da proibição de filmar o sequestro de Lula, tudo foi filmado, bem como não somente filmado, mas cópias das imagens foram entregues ao diretor repleto de segredos e picardias cujo nome é Tomislav Blazic.

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O delegado não será punido, como nunca foi punido o juiz Moro, que divulgou para seus parceiros e associados da imprensa mais golpista e corrupta do mundo ocidental os diálogos entre a presidente da República, Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — o Nine —, de acordo com informações de como o juiz de província trata o maior presidente que este País já teve, juntamente com o estadista gaúcho Getúlio Vargas — o pai das leis trabalhistas e da industrialização do Brasil.

Será que o Moro pensa que foi algum tucano golpista ou barões da imprensa de suas relações que edificaram o legado de Getúlio? A ignorância dos togados e dos meganhas sobre o Brasil é tanta que eu não duvido nada que eles pensem também que a Petrobras, a Vale do Rio Doce e os ministérios da Saúde e da Educação são também obras da direita escravocrata proprietária da casa grande. Dessa gente se pode esperar tudo ou nada.

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A verdade é que as masmorras de Curitiba e da Lava Jato foram abertas para o ôba-ôba agora representado por atores e diretor em filme cujo financiador ninguém sabe quem é, porque realmente não vem ao caso. O que vem ao caso é ferrar com a imagem de Lula em várias frentes políticas, jurídicas e midiáticas, porque até o mundo mineral sabe que o juiz Moro necessita ainda este ano, como os seres vivos precisam de oxigênio para viver, condenar o maior líder da América Latina e um dos mais reconhecidos do mundo para que ele seja impedido de ser candidato às eleições presidenciais de 2018.

Além disso, Lula lidera todas as pesquisas, mesmo a apanhar diuturnamente e há três anos do consórcio golpista de direita. Moro sabe disso. Gilmar e seus colegas sabem disso. Os delegados Leandro Daiello, Moscardi Grillo e Igor de Paulo sabem disso. Os procuradores Carlos Fernando e Deltan Dallagnol et caterva sabem disso. Eles apenas fazem caras de paisagens quanto às suas ações e seus atos dignos de brucutus, que corroboraram, de forma disfarçada como ocorreu no Congresso, para que mais uma ditadura no Brasil fosse implantada e lugar onde as garantias constitucionais não passam hoje de ilusões de que um dia este País tentou ser uma Nação civilizada.

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Por sua vez, voltemos ao filme que vai ajudar os togados e meganhas partidários e, com efeito, parciais e ideológicos a publicizar as covardias perpetradas pela Lava Jato, que esses servidores públicos pagos a preço de ouro pelo contribuinte estão a viabilizar. Afinal, os agentes da Lava Jato tomaram o depoimento de 73 pessoas, a incluir como ouvinte dos delatores e presos, além de pessoas sem culpa no cartório que foram intimadas a falar sobre as supostas corrupções cometidas pelo ex-mandatário trabalhista Lula.

O problema é que todos os depoentes, ipsis litteris, afirmaram que nunca ouviram ou souberam de algo ou alguma coisa sobre o Lula ter cometido corrupção ou ter se encontrado com um dos depoentes e testemunhas para tratar de ações e gestos ilegais e criminosos. Veja bem: 73 pessoas, e se houvesse mais, certamente que os togados e meganhas terminariam em um vazio no que concerne a obter provas para colocar o líder popular na cadeia.

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Pois esta é a intenção, mas haja powerpoint, convicções, acusações infundadas e perseguições dignas de covardes. Haja também más intenções por parte de policiais, juízes e procuradores, que talvez a partir de julho deste ano se tornem "astros" do cinema ao ponto de se rivalizarem com os atores e atrizes hollywoodianos. Durma-se com um barulho desses.

E não é que o diretor e os atores foram "treinar" nas dependências de órgãos públicos?! O propósito era ver in loco como caminham, se movimentam corporalmente e se expressam os "Intocáveis" do mundo corporativo estatal e que agora são "ilustres" personagens de um filme cujos patrocinadores e financiadores de tão discretos, simples e humildes que são, resolveram, generosamente, não repercutir ao público suas santificadas caridades.

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Então tá: todo mundo é idiota! Ué, a sociedade é tratada como idiota pelos políticos golpistas, mídias de mercado e Judiciário politizado. Aliás, não se trata de um filme, pois é uma trilogia, ou seja, três filmes que serão lançados nos anos 2017, ano da quase consolidação do golpe burguês; 2018, ano das eleições presidenciais que podem ser suspensas, porque a direita não vai largar o osso depois de desmoralizar o País perante a comunidade internacional, além de destruir sua economia, bem como 2019 será o ano que o Brasil terá um novo presidente por intermédio de eleições diretas ou indiretas, a se ter um presidente eleito pelo povo ou um ditadorzinho latino-americano eleito, em 2018, pelo Congresso mais irresponsável, conservador e reacionário de toda a história do Brasil.

Será que o diretor Tomislav Blazic tem discernimento do que está acontecer neste república das bananas? Porque, ao observar os autores convidados para representar no filme, trata-se de profissionais que, em sua maioria, apoiaram o golpe cucaracha, com declarações dignas de analfabetos políticos, sendo que alguns participaram nas ruas das micaretas direitistas travestidas de protestos contra a corrupção.

Isto mesmo: contra a corrupção! E aí o que acontece? Esses coxinhas golpistas e tresloucados participam da deposição de uma mandatária acusada de ter cometido crimes de responsabilidade injustamente, porque Dilma Rousseff comprovadamente é honesta, bem como rasgaram 54,5 milhões de votos, sendo que milhões desses votos, indubitavelmente, são de pessoas que os coxinhas despolitizados, colonizados e de direita conhecem, inclusive intimamente, como seus parentes, amigos, colegas de trabalho e até mesmo desconhecidos.

Quem foi para as ruas é tão golpista, arbitrário e autoritário quanto os protagonistas do golpe de terceiro mundo. Os coxinhas celerados e agressivos não se importaram de tomar o poder mesmo ao preço de dividir o País e ter, irremediavelmente a partir do golpe, problemas em suas relações pessoais e interpessoais. Até os dias de hoje as famílias e, consequentemente, a sociedade estão divididas e obrigadas a conviver em um ambiente pesado, hostil e permeado pela intolerância que é o combustível do ódio.

Este é o País do diretor Tomislav Blazic! Ele sabe disso? Porque não é por ser diretor que um sujeito seja politizado ou saiba de maneira macro o que acontece e está em jogo neste País. E o que está em jogo? Respondo: a democracia que somente poder existir por meio de eleições livres e diretas.

No filme, o doleiro Alberto Youssef é preso mais uma vez por causa de sua vida de crimes. Será que o Blazic sabe que o Youssef é doleiro antigo do sistema de arrecadações legais e ilegais do PSDB, muito antes de o PT conquistar o poder central? Será que tal diretor sabe que o juiz Moro, do PSDB do Paraná, e seu parceiro de Lava Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima são personagens centrais de um megaescândalo bilionário chamado de Banestado?

Será que o cineasta sabe que até hoje os ladrões de dinheiros públicos e de dinheiros privados não declarados às autoridades e enviados para contas no exterior, as famosas CC5, até hoje não foram resgatados e que ninguém foi preso, a não ser os buchas de canhões como o Youssef? Para bem informar o cineasta, o doleiro Alberto Yousseff, isca do juiz Moro e Cia já está solto, all rigth? O dedo duro de estimação da PF, do MPF e da Vara do Moro está agora a cumprir regime semiaberto. Youssef ficou apenas três anos preso e foi solto. Ora, vejam só(!), no aniversário da Lava Jato. Parabéns!

Enquanto isso, José Dirceu, que foi severamente punido pela teoria do domínio do fato, está encarcerado em prisão perpétua por decisão monocórdia de um juiz que cometeu inúmeros crimes e é blindado vergonhosamente pela imprensa de negócios privados e por seus parceiros e protetores da PGR, do TRF-4 e do STF.

Esta é a face dura e verdadeira da Justiça burguesa deste País selvagem, onde vicejam injustiças e prendem as pessoas sem suas culpas comprovadas. Em Terra Brasilis, "todo acusado é culpado até que ele prove que é inocente ou resolva delatar". É o fim da picada! Vivemos, sim, em uma ditadura jurídico-midiática disfarçada.

Por seu turno, o filme "Polícia Federal — A Lei é para todos" tem uma coisa boa: vai dar oportunidade aos canastrões da Lava Jato nas telas dos cinemas tupiniquins abarrotados de coxinhas que deram tiros em seus direitos trabalhistas e previdenciários. Os tresloucados comprovaram que não estão nem aí para a corrupção, bandeira que foi usada somente para derrubar a presidente trabalhista, como sempre ocorreu no Brasil, vide Getúlio Vargas e João Goulart.

A PF é canastrona e abre a cadeia para filme partidário e ideológico contra o Lula. Os atores tiveram a entrada franqueada para ver as "jaulas" de Marcelo Odebrecht e Eduardo Cunha. Afinal, o Brasil virou um circo por ser uma bagunça promovida por autoridades dos três poderes, com o apoio dos coxinhas.

Trata-se o filme de libelo direitista e propagandístico em favor da Lava Jato e orçado em R$ 14,8 milhões, até porque a operação de caráter político e midiático precisa ter fôlego até 2018 para que o presidente Lula não seja candidato e, quiçá, torne-se mais um preso e por isto impossibilitado de concorrer às eleições presidenciais.

Tomislav Blazic se diz satisfeito, porque, além de juntar inúmeros investidores para realizar o filme, os contratos têm cláusulas de confidencialidade. Aliás, mais confidencial do que os depoimentos e delações oficiais da Lava Jato que sempre são vazados seletivamente de forma a prejudicar o lado do PT e de suas lideranças e blindar o lado do PSDB e suas lideranças. Bingo! Blazic garante a confidencialidade com mais responsabilidade do que certos varões de Plutarco do Judiciário.

Porém, não esqueçamos: a questão primordial são as filmagens da condução coercitiva (sequestro praticado pelo estado contra um cidadão livre) de Lula. O delegado Igor Romário de Paula confirmou ao juiz Sérgio Moro que as filmagens foram feitas contra sua determinação. Não só Lula foi filmado em casa, nas ruas e no aeroporto, como também seu lar foi impiedosamente violado por agentes do estado e operadores da Lava Jato.

Estes fatos por si só seriam objetos de severas punições se o País fosse sério e se o poder público fosse republicano e não apenas se resumir a uma guarda pretoriana que trabalha para defender e proteger os interesses das oligarquias brasileiras, que são, indelevelmente, as mais atrasadas do mundo ocidental que se considera civilizado.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins está de olho, e avisou, em petição, sobre as filmagens: "(...) para que os envolvidos se abstenham de qualquer divulgação das imagens gravadas, preservando o sigilo do material. Reitera igualmente que seja apurada a prática de eventuais crimes decorrentes da violação de deveres funcionais pelos agentes públicos, que tinham o dever de preservar o sigilo do material e eventual participação de pessoas relacionadas ao filme, cujos investidores são mantidos em sigilo." O delegado Igor Romário de Paulo está a ser processo pelo ex-presidente Lula.

Para finalizar, além de o servidor Igor Romário de Paula ter reconhecido que Lula foi ilegalmente gravado, pois Moro determinou que não houvesse gravações, o ator Ary Fontoura, um cidadão que apoiou os movimentos golpistas em prol da deposição de Dilma Rousseff, participou ainda de eventos nas ruas a se vestir de amarelo e a dar declarações contra Lula e Dilma, conforme se vê na internet.

O ator disse à revista Veja — a Última Flor do Fáscio — o que foi fazer na PF de Curitiba: "Vim sentir o clima da Lava-Jato e assistir às gravações que a PF fez da condução coercitiva do Lula". Isto mesmo. Não é ilusão e nem conversa fiada. Atores tiveram acesso às gravações da prisão de Lula em pleno embate entre o ex-presidente e os agentes da Lava Jato que não conseguem comprovar que Lula tenha cometido um único malfeito em um tempo de três anos. Repito: três anos!


A verdade é a seguinte: como atores reais da luta política, partidária e ideológica, os procuradores, juiz e delegados da PF da Operação Lava Jato são ótimos canastrões. A classe média chegou ao paraíso. É isso aí.

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