Campos Neto e Arthur Lira não são adversários do governo
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Campos Neto e Arthur Lira não são adversários do governo, são inimigos do Estado de bem estar social e da democracia
É republicanismo do bom mocismo crer que são políticos honestos e dialogáveis.
O burro quando empaca não há quem consiga demovê-lo da sua teimosia, é uma alegoria adequada ao Bob Neto.
Três áreas inaceitáveis ficar com partidos aderentes ao golpe de 2016: a de DH, que o bolsonarismo sequestrou, a da educação, que destruíram, e a da saúde, através da qual cometeram genocídio.
São ministérios emblemáticos e seria uma afronta às vítimas dos direitos humanos, à comunidade acadêmica e aos mortos evitáveis da covid-19.
Sobretudo uma mancha na história do devir da reconstrução do Estado democrático de direito.
Não é céu de brigadeiro e nem mar de almirante e mesmo assim em seis meses de governo os benefícios ao povo, o fomento à economia de um modo geral e a dignidade do Brasil no cenário internacional estão levando novo alento aos brasileiros e a esperança deixou de ser uma palavra ilusória para ser a da realização.
Contudo, os dois poderosos bolsonaristas raiz citados são os inimigos da democracia política, social e econômica, e por razões ideológicas trabalham contra o êxito do governo, querem o fracasso, querem o pior, mesmo que isso custe cometer crimes à economia nacional e fazer cambalachos na Câmara federal.
Lula com a sua estrela brilha no cenário exterior, cada vez se firmando como líder internacional e produzindo benefícios para o Brasil. No campo nacional, o governo está tendo êxito em várias frentes econômicas e sociais.
A todos os seus êxitos os inconformados dos três M – militares golpistas, mídia corporativa, mercado rentista – classificam como sorte. E não estão errados, mas estão sendo parciais. Afinal, sorte quem tem pode ser chamado de abençoado pelo universo dos deuses da justiça, do amor, da fraternidade solidária, todavia, sorte sem competência e compromisso vetorial com o bem-estar do país, não produz realizações, mas frustrações.
E por que o sol ainda não brilha para todos?
Porque temos inimigos poderosos fazendo guerra de guerrilhas e guerra de movimento para impedir o sucesso do governo Lula.
O jagunço da chantagem e o empedernido do mercado rentista, os principais, porém, não só, há os quintas-colunas no governo, como o ministro da Defesa.
Lula está chamando na arena mundial um debate para a reorganização do sistema predominante. Está tocando nas feridas da história da humanidade dita civilizada. Apontando o dedo e dirigindo as palavras para a gênese da Europa e sua decorrente culpabilidade na deterioração do planeta, bem como as consequências deletérias da revolução industrial e tecnológica nas relações de produção.
Numa audácia e coragem jamais vistas nos seus outros governos, se soma e propõe norte a outros países para encontrarem juntos uma saída ao absolutismo comercial do dólar.
Lula está atraindo inimigos externos poderosos. E não sabemos se conta com aliados poderosos.
Como internamente também enfrenta esses inimigos já nomeados, e o apoio social não está suficientemente organizado e com ânimos à luta de trincheiras, o que fazer, senão indagar: há uma estratégia e estrategistas no governo e nas federações partidárias progressistas?
O jagunço da chantagem, Arthur Lira, está tendo seu poder desidratado à medida que está vindo ao conhecimento público sua vida pregressa, repleta de falcatruas e imoralidades institucionais e particulares, ficará mais ameaçador ou manso?
Com qualquer cenário é mister desde já ter uma estratégia para a eleição do novo presidente da Câmara Federal.
Quanto ao empedernido do mercado rentista, Bob Neto, está isolado, mas empacado na manutenção de juros de lesa-economia. É necessário destroná-lo desse poder ilegítimo e inconstitucional do Banco Central por diversos meios: jurídico, parlamentar, social e levantando a sua vida pregressa.
Os ventos sopram para fechar o semestre com outras vitórias a favor do Brasil e do povo.
Muitos aplausos para Lula, mas façamos a nossa parte também.
Os que estão na arquibancada ou nos sofás da casa adentrem no campo dessa quadra histórica para consolidar e tornar irreversível cada vitória.
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