“Calma amor, é o exército”
Segundo o IBGE, as pessoas negras representam 55% da população, e segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a grande maioria das pessoas mortas por intervenções policiais no Brasil são negras, o que dá a dimensão da barbárie
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Um protesto na página As últimas palavras de jovens negros, reúne frases de jovens antes de serem assassinados por policiais militares. Algo parecido como ‘pedido de clemência’, por cometerem o ‘crime’ de terem nascidos em um país racista.
A população negra é vista pela elite como periférica, a que deve usar o elevador de serviço.
Abaixo, algumas das centenas de milhares de vítimas da violência racial, que tentaram permanecer vivas, porém em vão.
Todos os nomes aqui citados terminaram assassinados.
“Por que o senhor atirou em mim?”, perguntou Douglas Rodrigues, de 17 anos;
Alan de Souza Lima, de 15 anos, tentou se explicar: “a gente estava só brincando, senhor”;
Herinaldo Vinicius de Santana implorou: “quero a minha mãe…”;
“Posso me identificar”: Foram as últimas palavras de Carlos Magno de Oliveira Nascimento, de 18 anos; Everson Gonçalves Silote, de 26 anos; Thiago da Costa Correia da Silva, de 19 anos; Carlos Alberto da Silva Ferreira, de 21 anos.
“Não precisa me matar, senhor”, suplicou Lucas Custódio, de 16 anos;
“Calma amor, é o exército”, disse Evaldo Rosa dos Santos, de 51 anos, à sua esposa;
“Mamãe, estou com medo de ficar aqui. Vamos embora?”, disse o menino Matheus Santos de Morais, de 5 anos.
Roberto de Souza Penha,16 anos;
Carlos Eduardo Silva de Souza;16 anos,
Cleiton Corrêa de Souza, 18 anos;
Wilton Esteves Domingos Júnior, 20 anos;
Wesley Castro Rodrigues, 25 anos
Segundo o IBGE, as pessoas negras representam 55% da população, e segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a grande maioria das pessoas mortas por intervenções policiais no Brasil são negras, o que dá a dimensão da barbárie.
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