Calem-se canalhas!
A presidenta Dilma é firme contra os lobistas de altos aumentos para os combustíveis no país
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A direita brasileira não se conforma com o fato do Brasil ter há mais de 10 anos um governo que se importa com a maioria do povo brasileiro.
Um governo que não defende, como sempre aconteceu, os privilégios de uma elite, mas sim age no sentido de que todos possam andar de avião, todos possam comprar um carro e nele colocar combustível.
A direita e seus defensores da imprensa comercial, na verdade lobistas do capital, insistem em criticar mais uma vez a presidenta Dilma pelo aumento dos combustíveis ocorrido nos últimos dias.
Estão insatisfeitos porque defendiam um aumento bem maior do que o concedido. Queriam 30% no lugar 4% para a gasolina e 8% para o diesel. Os que se arvoram em defensores da Petrobrás, afirmando que a empresa vai quebrar se o governo não permitir aumentos reais, são na verdade defensores de um grupo de capitalistas investidores na Petrobrás, a quem só interessa lucros e ganhos de capital.
A sociedade precisa entender o que está acontecendo. A esses lobistas só interessa subordinar a Nação aos interesses dos EUA, pregando o aumento dos preços de combustíveis de acordo com a variação do dólar.
A sociedade brasileira nunca ganhou e nem ganhará com isso. O comportamento dos preços da gasolina a nível mundial é uma das equações mais complexas da economia. Além da variedade de impostos aí embutidos, a queda no preço do barril a nível mundial, quando aconteceu, não significou para nós brasileiros, queda do preço final ao consumidor.
Em 1990, o barril de petróleo custava 28 dólares no mercado internacional, enquanto a gasolina valia o equivalente a 84 centavos de real. Em 1998 o preço do petróleo era de cerca de 11 dólares o barril, menos da metade do preço anterior, mas o brasileiro não se beneficiou com a redução, e pagava em novembro cerca de 80 centavos de real por litro.
Em dezembro de 1998 o governo Fernando Henrique deu de presente de Natal aos brasileiros um aumento de combustíveis entre 6% e 8% como forma de cobrir seus rombos, uma vez que com a gasolina mais cara crescia a receita dos impostos.
Aquela situação é bem diferente do que ocorre agora quando o preço do barril de petróleo está cerca de U$ 100 e a presidente Dilma só autoriza a Petrobrás liberar reajustes estritamente necessários e de valores abaixo dos esperados pelo mercado, como aconteceu nos últimos ocorridos este ano.
Segundo analistas do Credit Suisse – banco de investimentos suíço - em relatório a clientes, o reajuste de 30 de janeiro deste ano, de 6,6% na gasolina e de 5,4% no diesel, ficou abaixo das expectativas do mercado.
A pressão agora aumenta. No início do ano, eles não rebaixaram a cotação das ações da empresa, mas neste final de semana, após o anúncio dos reajustes de combustíveis, o Credit Suisse rebaixou a recomendação para as Acões da Petrobrás (PETR3 e PETR4) que passaram de outperform – desempenho acima da média do mercado – para underperform – desempenho abaixo da média do mercado, ou seja, uma recomendação equivalente à de venda.
Além disso, analistas criticaram a decisão da Petrobras na sexta-feira de não divulgar detalhes sobre a nova metodologia de reajustes de combustíveis, afirmando que a falta de clareza sobre os critérios mantém incertezas para o mercado, em um momento em que a empresa enfrenta defasagem dos preços domésticos na comparação com os internacionais.
A verdade é uma só. É necessário entender que o Brasil é um país soberano e a Petrobrás é uma estatal, e o papel de uma estatal é o de servir em primeiro lugar ao seu povo e não ao grupo de capitalistas investidores da empresa.
E como país soberano o Brasil e a Petrobrás tem sim o direito de
"por razões comerciais, manter os parâmetros da metodologia de precificação estritamente internos à companhia", agrade isso ou não, aos lobistas da sórdida campanha que vem sendo feita por setores da imprensa que usam o economês para difamar o governo e tentar confundir a opinião pública.
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