Cadeia para Palocci

O colunista Jeferson Miola denuncia de maneira direta o crime cometido por Palocci. Ele diz: "Palocci mentiu, injuriou e caluniou Lula e cometeu o crime de imputação falsa de crime para ser liberado por Moro da cadeia e, em troca, ainda abocanhar as dezenas de milhões de reais que roubou na sua trajetória corrupta"

O ex-ministro Antonio Palocci em depoimento na Lava Jato.
O ex-ministro Antonio Palocci em depoimento na Lava Jato. (Foto: Reprodução/Youtube)


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Na delação fabricada que Antônio Palocci fez à Polícia Federal para incriminar Lula, ele não só mentiu, como participou conscientemente da fabricação duma farsa grotesca da Lava Jato para condenar ilegalmente o ex-presidente Lula e favorecer a eleição de Jair Bolsonaro na eleição de 2018.

Relatório da própria PF concluído em 11 de agosto desmente todas informações falsas prestadas por Palocci, e deve causar o arquivamento desta denúncia fraudulenta.

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O delegado da PF Marcelo Feres Daher afirma que as acusações inventadas por Palocci para incriminar Lula “foram desmentidas por todas testemunhas, declarantes e por outros colaboradores da Justiça […], e parecem todas terem sido encontradas em pesquisas na internet”, que não existem no mundo real.

Palocci mentiu, injuriou e caluniou Lula e cometeu o crime de imputação falsa de crime para ser liberado por Moro da cadeia e, em troca, ainda abocanhar as dezenas de milhões de reais que roubou na sua trajetória corrupta.

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Palocci também se mancomunou com o então juiz Sérgio Moro para atentar contra o sistema político e comprometer a lisura da eleição com o objetivo de causar a derrota do petista Fernando Haddad e favorecer a vitória do extremista de direita Jair Bolsonaro.

Com estas práticas criminosas, Palocci violou os compromissos assumidos no acordo de delação que assinou com a PF e que, numa cronologia sincronizada para que Moro pudesse vazar a delação farsesca a 6 dias do 1º turno da eleição, foram homologados em 22 de junho de 2018 por ninguém menos que o manjado desembargador Gerbran Neto, do TRF-4.

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O acordo de delação do Palocci tem de ser anulado, os milhões de reais que ele embolsou têm de ser devolvidos aos cofres públicos e os privilégios penais concedidos a ele pelos “serviços prestados” na perseguição a Lula têm de ser anulados.

O lugar do Palocci é na cadeia.

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