Burguesia desesperada se rende a Lula
O governador de São Paulo, que sabe do pepinaço que vem por aí, com levas de desempregados dispostos a tudo, entendeu que somente Lula tem credibilidade para falar aos desesperados

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Dória fura a grande mídia.
Impressionante a burrice dela.
Lula deu entrevista aos blogs independentes, criou o fato político impactante, mas ela preferiu o silêncio.
O governador de São Paulo, que sabe do pepinaço que vem por aí, com levas de desempregados dispostos a tudo, entendeu que somente Lula tem credibilidade para falar aos desesperados.
O desespero popular em marcha, com o PACOTE DA MORTE de Paulo Guedes, sinal verde para empresários demitirem em massa, mudará tudo.
Comprova-se, mais uma vez, agora de forma alarmante, que o neoliberalismo e seus agentes, são economicidas.
A hora política é de Lula.
Só não enxerga a grande mídia.
Não deu uma linha sobre a fala do ex-presidente.
Está excessivamente condescendente com o PACOTE DA MORTE, suprassumo do neoliberalismo, profissão de fé no que já morreu:o livre mercado.
As demissões em massa farão explodir versão de Revolução Francesa tupiniquim.
Os empresários, com o pacotaço antitrabalhista, não terão consumidores para destruir suas mercadorias pelo consumo.
Sem dinheiro, voltarão aos tempos da fome pandêmica.
O pacote não previne o povo contra o novo coronavírus.
Pelo contrário, acelera a condenação dele.
Claro, sem dinheiro, a população não poderá cumprir a determinação da Organização Mundial de Saúde(OMS), para que todos fiquem em casa, cuidando da saúde da família.
O PACOTE DA MORTE acelera o fim do isolamento social como arma contra o coronavírus.
Ninguém ficará em casa com fome.
As levas de desesperados darão um pulo nas lojas, supermercados e pessoas, assaltando tudo, com o avanço das demissões.
Antevendo o desastre, o governador paulista abandona todas as suas convicções fajutas neoliberais, elitistas, conservadoras, para ir ao encontro de possível solução - talvez, a única -, que é o Estado.
Ampliar, exponencialmente, gastos para não apenas sustentar a demanda global, mas garantir a vida de quem consome, virou imperativo categórico.
Sem consumidores, haverá, depois de passado o novo coronavírus, nova pandemia, irrigada pela violência e fome.
ALIADO INDISPENSÁVEL
Dória alia-se a Lula, porque sabe que somente o ex-presidente metalúrgico fala a linguagem das massas, para tentar apaziguá-las, nos momentos de desespero.
Mas, o poder de Lula, nesse sentido, é quase nada, se o Estado, com Guedes/Bolsonaro, continuar sovina como está, sentado em cima da grana, deixando o povo esfomeado.
Bolsonaro, se ficar com Guedes, mais uma ou duas semanas, vai para o buraco sem fundo.
Perde oportunidade de ser estadista, fazendo tal como Merkel.
Essa, sim, gigante, que convoca os alemães a aprovarem, no parlamento, mega programa de 1 trilhão e carquerada de euros, de modo a salvar trabalhadores, empresas e governo.
O capitalismo está em sinuca de bico - é gastar ou gastar.
Não dar para medir consequências.
A realidade demonstra que salário não é custo, mas, sim, investimento, pois, sem ele, não há arrecadação, sem a qual a morte da economia é certa.
Se o sistema econômico vai para o espaço, o Estado Nacional desaparece.
Doria vestiu o manto de estadista, antes que se torne impossível tirar a vaca do brejo.
Lula, com a entrevista ao pool de blogs independentes, ressurge como meteoro político a inverter o jogo neoliberal, atraindo o apoio do governador do estado mais rico da nação.
Hoje, certamente, todos os demais governadores dos 27 estados da Federação correrão atrás da pregação lulista.
Os capitalistas, à beira do colapso, não terão outra alternativa a não ser repetir Brizola: terão que engolir o sapo barbudo.
Muda todo o jogo político.
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