Brazikado
O Brasil hoje é um pleno Bric (Brasil, Recessão, Inflação e Corrupção) quando se completa e encerra mais uma fase e etapa do diagnóstico precoce de morte súbita, se nada for feito ou aproveitado em termos de infraestrutura ou apoiamento do capital privado
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O Brasil está, literalmente, zikado em todos os sentidos, depois de perder as notas de avaliação de risco, investimento e de bom pagador, a nossa economia, que tinha ataques de surtos, agora entra em colapso generalizado.
O País vive um momento de desacerto e desencontro entre poderes, apuração de corrupção, desvios e denúncias que aparecem na mídia diariamente.
As sujeiras não são apenas de ordem ética e moral, mas invadem o aspecto sanitário com a dengue e, agora, o vírus da zika, o que bem revela que nossas autoridades jamais se preocuparam com o bem estar da população, mas sim seu intuito de permanecer no poder, com frases de efeito e demagogia barata para as classes menos privilegiadas poderem usufruir dessas migalhas.
Enquanto nos Países desenvolvidos o capital privado em grandes companhias é destinado para o fim social e de conotação pública, na África e outros lugares, aqui no Brasil da jabuticaba, o dinheiro público é desviado para o objetivo particular e escuso de nossos dirigentes partidários e corpo político que, sem opção da população, continua no poder.
Falam que o STF rasgou a Constituição ao quebrar o princípio da inocência e trazem manifesto à sociedade, quanta estupefação e, ao mesmo tempo, estarrecimento.
Nos EUA um delinquente de grande companhia é preso em poucos meses e o caso Madoff também é um ótimo exemplo.
Seguindo à risca a Lei Maior, todo o poder emana do povo e, em seu nome, é exercido, primado esse jamais cumprido pelo legislador ordinário ou pela classe de representantes.
A Constituição de 1988 foi emendada e remendada tantas vezes que mais se parece com uma colcha de retalhos para emprestar serventia aos interesses de uma pequena minoria.
Bem assim o País está com sua força econômica paralisada e os agentes não conseguem destravar as barreiras do subdesenvolvimento.
Dizia o saudoso Peter Drucker que não há Nação subdesenvolvida, mas sim subadministrada, talvez já tivesse, com sua lucidez, enxergando os países latino americanos, pródigos em querer ajudar as esquerdas cativantes, mas franciscano com o desenvolvimento e crescimento.
O nome que mais se familiariza com a Nação hoje é Brazikado, significando que o governo nada de útil produz, o Congresso não vislumbra mudanças e as autoridades suspeitas procuram e se preocupam em continuar as gestões calamitosas para a sociedade civil e população em geral.
E ainda colocam o voto obrigatório e mudam as regras de transição de filiação, em proveito próprio, as artimanhas do poder contaminam a legitimidade e tornam a cidadania refém de práticas conservadoras das antigas capitanias hereditárias.
O substrato do rebaixamento é pavoroso e está precificado, todos os ratings apontam o decréscimo e a queda livre, enquanto isso vamos tentando buscar apoio dos irmãos parceiros do Bric.
E o Brasil hoje é um pleno Bric (Brasil, Recessão, Inflação e Corrupção) quando se completa e encerra mais uma fase e etapa do diagnóstico precoce de morte súbita, se nada for feito ou aproveitado em termos de infraestrutura ou apoiamento do capital privado.
Esqueceram-se nossos governantes que o mais importante são conceitos de confiança e, ao que tudo indica, de credibilidade, perdidos ao longo dos anos, de tal modo que nossa economia em frangalhos mostra que as empresas também querem sair do Brasil.
E aqui chegam diariamente milhares de refugiados de todo o canto do Planeta e se amontoam em direção ao emprego e trabalho, sem que o brasileiro tenha ocupação, como poderemos reagir a tamanha e despudorada proposta visando dar a conotação que acolhemos povos de qualquer região.
E não se surpreendam, pois só faltam mais 1.000 dias de desgoverno, já que o tempo de começar já terminou e o tempo de acabar já se encerrou.
Na encruzilhada da sua própria sorte o Brasil vive a destruição dos empregos, a alta inflação e comércio fechando diariamente.
E saibam todos que aqui é a região que mais se demora para abrir uma empresa regularmente e que menos tempo sobrevive, o fechamento é inferior a um ano de duração.
Sem uma conscientização da sociedade civil não brotará oposição e nossos políticos em Brasilia não alcançarão a visão da planície, pensando nas eleições municipais, com as mesmas pessoas que o passado condena.
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