Brasil volta para a fila de joelhos

Depois de perder tempo com bravatas ideológicas, Bolsonaro teve que se ajoelhar diante da República Comunista da China que vai enviar insumos para a produção de vacinas, devendo baixar o tom também na questão do 5G, como se ajoelhou para a Venezuela, que enviou cilindros de oxigênio para salvar vidas brasileiras, tratadas com remédio contra vermes pelo governo



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Bolsonaro fez o Brasil sair das prioridades e ficar em último lugar na fila”, afirmou Jen Psaki, porta-voz do governo Biden, um dia após a sua posse. Além dos EUA, China e Índia impuseram retaliações pelas provocações do presidente brasileiro, mas podem afrouxar diante da gravidade, se o ministro da saúde não atrapalhar. 

Pesquisadora da Fiocruz, Dra. Margareth Dalcolmo, se emocionou em uma entrevista ao receber a notícia de que as vacinas não virão da China e da Índia. Indignada questionou, “onde está o Estado”? 

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Preocupados com a falta de insumos necessários para a produção de vacinas, o Fórum Nacional dos Governadores enviou ofício para o presidente da república pedindo que abrisse diálogo diplomático com o governo chinês. 

Ernesto Araújo, ministro das relações exteriores, disse que os insumos ainda não chegaram ao Brasil por questões burocráticas e pela alta demanda internacional, descartando qualquer problema de ordem diplomática. Seu cargo pode virar ‘moeda de troca’ com a China, para o envio dos insumos. 

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Sem limites, o presidente disse a apoiadores que, “se deus quiser vou terminar o meu mandato”, o que significaria o agravamento da crise na saúde pública, na economia e todos os setores onde a necropolítica atua. A morte de aposentados e beneficiários de programas sociais é vista pelo governo como poupança para os cofres públicos. 

Por outro lado, líderes e presidentes de partidos do campo da esquerda estiveram reunidos para discutir a atual conjuntura. Decidiram engrossar as mobilizações pelo impeachment, realizar ato pela fim do recesso parlamentar, abertura de CPI para as ações do ministro da saúde Eduardo Pazuello, enviar ofício à Embaixada da China e protocolar outro pedido de impeachment. 

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O jornal Estadão, que publicou em editorial que o segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad era “Uma escolha difícil”, pede o impeachment e diz que, “o mais inepto presidente da história só se segura porque não foram reunidas condições políticas para afastamento constitucional”. Ora! 

Não podia dar certo um governo que gastou milhões em remédios sem eficácia e nem um centavo na produção de vacina, que prioriza zerar a alíquota do imposto para a compra de armas de fogo, e aumenta a de cilindro de oxigênio. Bolsonaro não dá esses nós por incompetência, existe um projeto de destruição do país que passou a incluir vidas com a pandemia. 

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Esse é o retrato de um país onde a ausência de humanidade tem assento na cadeira da presidência da república, assim como a barbárie, a falta de empatia e tantos outros traços de um caráter próprio de um habitante das trevas. 

Porém, depois de perder tempo com bravatas ideológicas, Bolsonaro teve que se ajoelhar diante da República Comunista da China que vai enviar insumos para a produção de vacinas, devendo baixar o tom também na questão do 5G, como se ajoelhou para a República Bolivariana da Venezuela, que enviou cilindros de oxigênio para salvar vidas brasileiras, tratadas com remédio contra vermes pelo governo. 

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Então eu assisti ao vídeo desabafo da atriz Maria Flor, questionando o afastamento da Presidenta Dilma por ‘pedaladas fiscais” e o não afastamento de Bolsonaro pelos diversos crimes cometidos: “Eu não consigo entender por quê a Dilma foi afastada...o quê no meu c* e na minha b* são pedaladas fiscais? Alguém sabe dizer? Dá vontade de pegar um avião, ir pra Brasília, encontrar esse homem e encher a cara dele de bolacha”. 

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