Brasil decide hoje seu futuro entre a democracia e o fascismo

Lula é a esperança de um Brasil democrático e soberano, com progresso social, escreve o jornalista José Reinaldo Carvalho

Encerramento da campanha de Lula, Avenida Paulista, 29 de outubro de 2022
Encerramento da campanha de Lula, Avenida Paulista, 29 de outubro de 2022 (Foto: Ricardo Stuckert)


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José Reinaldo Carvalho, 247 - Mais de 156 milhões de eleitores voltarão às urnas neste domingo (30), para escolher o presidente  da República entre o candidato das forças democráticas e da justiça social, Luiz Inácio Lula da Silva, e o que representa as forças do atraso, da submissão ao imperialismo, da ditadura e do fascismo, Jair Bolsonaro. Lula venceu o primeiro turno, com 57.259.504 votos,(48,43%), contra  51.072.345 (43,2%). 

Cinco pesquisas de intenção de voto divulgadas neste sábado, na véspera do segundo turno da eleição presidencial, mostraram um quadro de favoritismo de Lula, com vantagem de 2,2 a 8 pontos sobre o atual ocupante do Palácio do Planalto nos votos válidos. 

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Lula acena com a esperança de dias melhores para o povo brasileiro. “Vamos fazer este país voltar ao normal. Vamos tentar reconstruir tudo o que fizemos. Estava funcionando e estava crescendo. A América do Sul cada vez mais forte”, disse Lula em coletiva de imprensa momentos antes de liderar uma caminhada neste sábado (29), que mobilizou uma multidão na Avenida Paulista, em São Paulo. 

Durante o último debate, na última sexta-feira (28), Lula lembrou que os melhores momentos que o país viveu aconteceram quando ele governou, de 2003 a 2010. Foi o momento de afirmação da democracia, da soberania nacional, da inserção do Brasil no mundo com uma perspectiva de paz, desenvolvimento e cooperação. Foi também o período de crescimento econômico, progresso social e participação popular na definição dos destinos do país. 

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Em contraste, nos últimos 4 anos, sob Jair Bolsonaro, cuja eleição foi resultado de um golpe em 2016 e da injusta prisão de Lula, em 2018, o Brasil retrocedeu, se tornou um pária internacional e o povo foi vítima de políticas opressivas. O país teve sua soberania vilipendiada e a democracia violada. 

Como Lula mesmo disse, em entrevista após o último debate, na sexta-feira à noite: “Essas eleições não são para mim nem para o meu adversário. Essas eleições são para garantir o regime democrático e a melhoria da qualidade de vida das pessoas”. 

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A vitória de Lula é a chave para abrir caminho a um novo ciclo político, em que se encerre a tragédia em curso e se descortine a esperança de construir um Brasil democrático e soberano, com progresso social.

Maior líder popular do país, Lula já demonstrou que tem capacidade para liderar o povo brasileiro na nova caminhada. 

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