Bra$il, República da$ Finança$

"A esdrúxula decisão do plenário do STF, mantendo Renan na presidência do Senado, porém afastando-o da linha de sucessão da Presidência da República, traduz a absoluta hegemonia do capital financeiro sobre a democracia e a Constituição do Brasil", diz o colunista do 247 Jeferson Miola; ele defende que o STF, tido como "guardião da Constituição", poderia ter obedecido a Carta Magna e afastado Renan Calheiros; "O motivo para isso não acontecer é facilmente compreendido: o vice-presidente do Senado, Jorge Viana, do PT, assumiria o comando do Senado, e o calendário de votação da PEC 55/16 poderia ficar comprometido", afirma; "Os golpistas e o rentismo têm pressa; não querem desperdiçar tempo na aventura criminosa de transformar o Brasil no maior paraíso da agiotagem do planeta"

"A esdrúxula decisão do plenário do STF, mantendo Renan na presidência do Senado, porém afastando-o da linha de sucessão da Presidência da República, traduz a absoluta hegemonia do capital financeiro sobre a democracia e a Constituição do Brasil", diz o colunista do 247 Jeferson Miola; ele defende que o STF, tido como "guardião da Constituição", poderia ter obedecido a Carta Magna e afastado Renan Calheiros; "O motivo para isso não acontecer é facilmente compreendido: o vice-presidente do Senado, Jorge Viana, do PT, assumiria o comando do Senado, e o calendário de votação da PEC 55/16 poderia ficar comprometido", afirma; "Os golpistas e o rentismo têm pressa; não querem desperdiçar tempo na aventura criminosa de transformar o Brasil no maior paraíso da agiotagem do planeta"
"A esdrúxula decisão do plenário do STF, mantendo Renan na presidência do Senado, porém afastando-o da linha de sucessão da Presidência da República, traduz a absoluta hegemonia do capital financeiro sobre a democracia e a Constituição do Brasil", diz o colunista do 247 Jeferson Miola; ele defende que o STF, tido como "guardião da Constituição", poderia ter obedecido a Carta Magna e afastado Renan Calheiros; "O motivo para isso não acontecer é facilmente compreendido: o vice-presidente do Senado, Jorge Viana, do PT, assumiria o comando do Senado, e o calendário de votação da PEC 55/16 poderia ficar comprometido", afirma; "Os golpistas e o rentismo têm pressa; não querem desperdiçar tempo na aventura criminosa de transformar o Brasil no maior paraíso da agiotagem do planeta" (Foto: Jeferson Miola)


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O STF se rendeu ao poder do sistema financeiro, e o Bra$il pode ser oficialmente considerado uma República da$ Finança$.

Os bancos podem tudo. Alugam mandatos parlamentares, compram sentenças judiciais, travam o desenvolvimento econômico e roubam os trabalhadores praticando as maiores taxas de juros do mundo.

Por que haveriam de ver seus interesses contrariados, justamente neste momento em que seus prepostos golpistas constitucionalizam a tirania financeira e retiram os direitos sociais e econômicos da Constituição de 1988 com a PEC 55/16?

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A esdrúxula decisão do plenário do STF, mantendo Renan na presidência do Senado, porém afastando-o da linha de sucessão da Presidência da República, traduz a absoluta hegemonia do capital financeiro sobre a democracia e a Constituição do Brasil.

O STF poderia decidir de outra maneira? É óbvio que sim. Uma vez restaurada a instância decisória – no plenário do STF e não por decisão monocrática – sobre tema tão sensível como o afastamento do chefe de um poder de Estado, a Suprema Core deveria ter obedecido a Constituição e afastado Renan da presidência do Senado.

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O motivo para isso não acontecer é facilmente compreendido: o vice-presidente do Senado, Jorge Viana, do PT, assumiria o comando do Senado, e o calendário de votação da PEC 55/16 poderia ficar comprometido.

Isso desesperou o PSDB – o mais notório representante das finanças internacionais no país – e seus sócios golpistas, que agem com genuíno servilismo à especulação financeira.

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Os golpistas e o rentismo têm pressa; não querem desperdiçar tempo na aventura criminosa de transformar o Brasil no maior paraíso da agiotagem do planeta.

O crime não fica reduzido a isso. O atentado ao direito previdenciário aprofunda o massacre do povo brasileiro. É urgente dar fim a este governo golpista e viabilizar eleições diretas imediatamente, para evitar que o Brasil derreta ainda mais.

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