Bolsonaro pede para não ser derrubado
“Devemos lutar contra o vírus e não contra o presidente”, pediu. “Vamos atacar o vírus e não o presidente”, insistiu. Quem destaca é o jornalista Alex Solnik
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Por Alex Solnik
Claramente na defensiva, falando num tom quase humilde, menos arrogante e menos prepotente do que nunca, Bolsonaro praticamente pediu para não ser derrubado na cerimônia de agora há pouco em Brasília, no que foi interpretado como resposta ao ultimatum de 500 empresários, economistas e ex-ministros da Economia divulgado hoje.
“Devemos lutar contra o vírus e não contra o presidente”, pediu.
“Vamos atacar o vírus e não o presidente”, insistiu.
Não abandonou, no entanto, suas velhas e erradas posições.
Afirmou, novamente, que os governadores estão decretando estado de sítio, depois de todos os políticos e especialistas contestarem essa constatação estapafúrdia. Lockdown é emergência sanitária, não prenúncio de ditadura.
Admitiu que poderá até mudar o seu discurso se alguém o convencer, mas ainda ninguém o convenceu, mais uma de suas basófias, pois hoje mesmo foi noticiado que Araraquara derrubou número de óbitos pós-lockdown e o Reino Unido, combinando lockdown e vacinação em massa teve, hoje, 59 óbitos.
“Parece que só no Brasil tem pandemia” reclamou.
Saiu-se com uma nova tese delirante para criticar o lockdown :
“A maioria da população contrai o vírus em casa”.
Tentou vender ilusões:
“Seremos exportadores de vacina”.
Ele que no ano passado chamou a peste de gripezinha, fez um prognóstico trágico:
“Não sabemos se vai acabar um dia”.
Não atacou governadores, não chamou as Forças Armadas, não ameaçou ninguém.
Uma tchutchuca.
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