Bolsonaro, o rei da mentira, é o demônio
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As religiões, sejam monoteístas ou politeístas, convivem com dois “personagens” centrais: deus (ou deuses) e demônios.
Citando, por exemplo, duas das principais religiões do mundo – cristianismo e islamismo – vemos que a presença do demônio é tão frequente quanto a de Deus. No imaginário das pessoas, Deus (ou Alá, no caso do islamismo) não sobreviveria sem o demônio. Lembremo-nos do embate de Jesus Cristo e o demônio em sua peregrinação pelo deserto. Mesmo sabendo que Jesus estava sendo guiado por Deus, estava ali o demônio atormentá-lo.
Deus e o diabo, um não vive sem o outro. Na realidade, as religiões monoteístas (cristianismo e islamismo, por exemplo) não são monoteístas e sim dualistas, em que Deus simboliza o bem, e o demônio, o mal. Aí fica mais fácil para a explicação das coisas antagônicas.
Nas missas católicas e nos cultos evangélicos (nestes, principalmente) o demônio é tão ou mais citado que o próprio Deus ou Jesus.
Portanto, as religiões “monoteístas” nos induzem ao fato de que não se pode acreditar em Deus se não acreditarmos em seu contraponto, que é o capeta.
Bem, esse prólogo aí de cima tem como objetivo de criar um ambiente para tentarmos entender a relação oportunista de Jair Bolsonaro com Deus. E com o diabo, obviamente. O bordão da campanha de Bolsonaro “Brasil acima de tudo; Deus acima de todos” não é nada mais do que um jogo de palavras”, pois, sinceramente, não creio que Bolsonaro acredite em Deus.
Como também não creio que exploradores da fé alheia como Edir Macedo, Silas Malafaia, R.R. Soares, Marcos Feliciano e outros “pastores” acreditem em Deus.
Mentiroso contumaz, Bolsonaro agride e viola constantemente o oitavo mandamento da lei de Deus (Não levantar falso testemunho), que condena a mentira. Ele não está nem aí, mente com frequência, levanta falso testemunho deslavada e descaradamente, sempre. Não se importa com a consequência dos seus atos mentirosos, desde que seu projeto de poder absoluto seja alcançado. Como considera seus adversários demônios, fica fácil enquadrá-los como representantes do mal. Seus seguidores (os fanáticos e os não fanáticos) acreditam nisso, nas “verdades” de suas mentiras.
Bolsonaro não acredita em Deus, mas, certamente acredita no demônio. Na realidade, mais que isso, ele é o próprio demônio. E pretende transformar o Brasil num inferno, para se sentir mais à vontade.
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