Bolsonaro está grogue
"Bolsonaro está grogue, é o que parece. O 'levante' não deu certo. Todos se uniram contra ele. Menos Aras", escreve o jornalista Alex Solnik
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
O tom de voz de Bolsonaro no áudio em que pede o fim do motim dos caminhoneiros é muito diferente do usual. Na forma e no conteúdo.
Ele não exige, pede. Não grita, quase balbucia.
A voz soa tão diferente que o Zé Trovão achou que não era o seu ídolo. E se recusou a obedecer.
Bolsonaro está grogue, é o que parece.
O “levante” não deu certo. Todos se uniram contra ele. Menos Aras.
Fux foi contundente; Barroso, hoje, ainda mais; Pacheco manteve a fleuma e Lira decepcionou porque dele se esperava o anúncio da abertura do impeachment, mas, ainda assim, disse que o voto impresso, bandeira que Bolsonaro voltou a hastear no dia 7, na Paulista, não se discute mais. Não fez o que deveria, mas também não jogou confete, como Aras.
Ninguém defendeu as bravatas do presidente. A não ser Mourão. “Noblesse oblige”, explicou.
Quando o boxeur está grogue, ou o técnico joga a toalha ou o juiz encerra a luta ou o adversário consuma o nocaute.
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