Bolsonaro é um invasor
Diante do fato constatado de que o colonizador/invasor, o E.T, venceu resta a ele se apropriar dos espólios da guerra, seja ela santa ou suja. Pilhar o estoque, dividir a riqueza com seus financiadores, a saber; igrejas evangélicas, empresas, bancos, companhias petroleiras, e demais corsários lacaios do imperialismo
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O modelo de governança que se institui no Brasil a partir do governo de Bolsonaro representa um novo tipo de colonialismo. As formas pelas quais a estrutura se monta é a de uma guerra de colonizador contra colonizado e um invasor nunca negociou com o invadido. Colonizar é visto, antes de tudo, com o olhar para expropriar a sua cultura num primeiro plano, para em seguida extrair os bens materiais e por fim a sua devastação moral e física. Os exemplos são inúmeros como o dos franceses no Gabão, sudeste asiático e no Haiti, ingleses na Nigéria e na Índia, belgas no Congo, Estados Unidos em Cuba, portugueses no Brasil, espanhóis na América do Sul em todos os casos acima citados a relação do dominador com o dominado foi de saque, matança e desrespeito aos povos nativos. Em Cuba, mesmo após a Revolução de 1959 e expulsão dos yankees e seus lacaios imperialistas esses impuseram um criminoso embargo econômico (emenda Platt) à ilha socialista matando milhares de crianças e velhos por falta de remédios e viveres básicos.
Assim se inicia também o governo Bolsonaro. Numa esquema alienígena, de desconhecimento e ignorância total e como num processo de invasão às populações mais vulneráveis do Brasil. Uma relação desigual entre as forças e armas por ele utilizadas no enfrentamento, no trato com movimentos sociais, culturas, diversidades e pensamentos críticos e libertários. O novo tipo de colonialismo ou governabilidade que se procura implantar no país, parte do princípio de que os derrotados na eleição são inimigos a serem eliminados, físico ou moralmente. Assim como nas invasões europeias contra as populações nativas o novo governo não vai respeitar as diferenças, muito menos se abrir para o diálogo, pois isso já ficou demonstrado em sua campanha suja, onde ele se escondeu o tempo todo e colocou um exército ou uma matilha de teleguiados via fake news para combater por ele. Tal qual um colonizador que também invade um país e coloca uma tribo contra a outra, um povo contra o outro. Assim fez o Bolsonaro, valeu-se de estratégias covardes e vis colocando os evangélicos fundamentalistas e outras tantas pessoas e comunidades incautas ou mal intencionadas contra a população pensante. Diante dessa tática de guerrilha de invasão deu-se o embate entre duas frentes; a barbárie contra a civilização, os fake news contra a resistência. E como a força do colonizador vem sempre mais aparelhada técnica e tecnologicamente superiora ao do nativo Bolsonaro saiu na frente e venceu a guerra com seu exército de doutrinados.
Às populações mais frágeis derrotadas nessa invasão impor-se-á o fim dos direitos sociais, trabalhistas e principalmente o fim dos direitos humanos. No campo da saúde mental pública o pirata invasor acabou de retirar a assistência aos necessitados desse programa fechando os Caps, em relação aos negros ele vai acabar com o programa de inclusão e permanência pelas cotas. Os indígenas terão suas terras invadidas pelo agronegócio, mortos numa escala só antes vista na colonização original. Aos velhos, população naturalmente vulneráveis, o invasor reserva que este trabalhe até a morte ao tirar seu direito de aposentadoria. Às crianças, reduto de paz pela ONU, o pirata transformará ela em "menor" e a partir da transmutação dos conceitos incriminará e encarcerará tirando-as da escola, no caso das crianças pobres e colonizadas, é óbvio. Aos professores o invasor lhe colocará na cara uma mordaça.
Assim, bolsonaro e sua nave cheia de alienígenas caem no Brasil, um lugar estranho, desconhecido e completamente ignorado. Pelo menos nos últimos 30 anos o capitão da nave esteve vegetando, parasitando no espaço e no tempo sobre o Brasil. E antes desses 30 anos de parasitagem, o alienígena também nunca fez questão de conhecer a terra que seria invadida e arrasada por ele e seus asseclas, comandados e teleguiados, tripulantes também parasitas.
Diante do fato constatado de que o colonizador/invasor, o E.T, venceu resta a ele se apropriar dos espólios da guerra, seja ela santa ou suja. Pilhar o estoque, dividir a riqueza com seus financiadores, a saber; igrejas evangélicas, empresas, bancos, companhias petroleiras, e demais corsários lacaios do imperialismo.
Como num filme de ficção científica e de hecatombe, de invasão alienígena, em geral eles deixam o lugar sob terra arrasada, destroem tudo o que tocam, pilham as riquezas naturais e conhecimentos ancestrais humanos das populações nativas. Assim, o alienígena Bolsonaro também arrasará tudo por onde passar. Resta saber se as populações resistentes que sobreviver após a expulsão desse invasor terão forças para reconstruir seu lugar, suas vidas e sua nação. Na África, vítima dos invasores europeus até hoje muitas população sentem os efeitos nefastos da presença dos agressores. O mesmo podemos notar em relação aos indígenas e aos negros escravizados pelos portugueses no Brasil, após 500 anos ainda lutam para sobreviver àquela invasão alienígena. Idem para Cuba que até hoje, também, sofre amargamente por ter expulsado os invasões norte americanos em 1959. Inclusive, sofre o preconceito dos alienígenas que desconhecem minimante a história daquela pequena ilha colada no EUA.
Porém, resta ao colonizado resistir, existir e organizar estratégias de lutas e contra-ataques. A história que é a mais bela mestra da vida nos ensina a lição da resiliência e da reorganização a partir de escombros deixados pelo invasor, ensina, ainda, que é na batalha que melhor se conhece o inimigo e suas fraquezas. É ainda a história recente do Brasil e da invasão da ditadura militar que nos trás luzes e conhecimentos sobre suas práticas nefastas, mas também nos mostrou as táticas de combate contra ela. Diante dos ensinamentos da história vimos que a luta de enfrentamento se dará em todos os campos, arte, música, teatro, cinema, escolas, universidades, política ou se precisar nas guerrilhas.
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