Bolsonaro é o maior pé-frio do mundo?
Lembra a história do Rei Midas, aquele tornava ouro tudo o que tocava? Com Bolsonaro é o contrário. Todos os chefes de estado que recebem seu apoio perdem popularidade.
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Lembra a história do Rei Midas, aquele tornava ouro tudo o que tocava? Com Bolsonaro é o contrário. Todos os chefes de estado que recebem seu apoio perdem popularidade. O último é seu aliado em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Nentanyahu, que não conseguiu maioria nas eleições e deve deixar o gabinete de governo.
Há vários outros exemplos. Na Argentina, o aliado Macri, sempre elogiado por Bolsonaro, está 21 pontos atrás de Augusto Fernández, que veio ao Brasil visitar o amigo Lula em Curitiba. No Chile, Sebastián Piñera cansou-se das bobagens de Bolsonaro e virou ex-aliado depois que o presidente brasileiro exaltou a tortura e morte da ex-presidenta Michelle Bachelet.
Na Itália, um gabinete de centro e centro-esquerda substituiu a direita.
Em Portugal, o Partido Socialista está na frente nas pesquisas.
No Reino Unido, Boris Johnson, sempre comparado a Donald Trump e Bolsonaro, perdeu maioria no parlamento britânico e deverá ser substituído a qualquer momento, provavelmente por um deputado do Partido Trabalhista.
Sem contar as desavenças na França e Alemanha, com Emmanuel Macron e Angela Merkel. Os confrontos retiraram de Bolsonaro a chance de ter dois aliados no campo da centro-direita europeia.
Tirar fotos ao lado do presidente brasileiro, hoje, tira voto. Queima o filme. Fica ruim na fita...
Open your Eyes (abra seus olhos), Donald Trump...
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