Bolsonaro e filhos sob tutela dos generais?
A avaliação dos generais é que Bolsonaro é incapaz e eles creem que para a classe empresarial e boa parte dos formadores de opinião "melhor seria se fosse possível fazer algum acordo cordial (sic) para que Bolsonaro deixasse o cargo e Mourão o assumisse, imediatamente"
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A publicação eletrônica RELATÓRIO RESERVADO, cuja primeira edição do foi impressa em 16 de fevereiro de 1966, marcou o surgimento de uma newsletter especializada em economia do mercado brasileiro e pró ditadura.
Durante toda ditadura a publicação se pautou pelo apoio ao governo militar e a partir de 1995 o RR passou a ter edições diárias publicadas pela Insight Comunicação.
E foi essa publicação que em 28 de janeiro p.p. afirmou que estaria em andamento as "negociações para uma tutela do presidente da República, pelo seu vice-presidente" e pelos demais ministros militares que ocupam elegantes salas no Palácio do Planalto.
Li com alguma surpresa, pois estaríamos diante de uma ação realizada em sintonia com o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e os comandos das Forças Armadas o artigo "Tutela militar é a melhor opção para Bolsonaro" do "Relatório Reservado",
O artigo diz ainda que a expressão "negociação" seria termo pro forma.
Os ministros militares e o comando das forças armadas teriam pronto um projeto para "impor limites e restrições ao comportamento e liberdade decisória de Bolsonaro..." e as "iniciativas dos seus três filhos".
Os militares teriam chegado à conclusão de que "Bolsonaro simplesmente não está à altura do cargo e muito menos do time que montou. Não entende grande parte do que se discute no governo e não se empenha para isso. ".
A avaliação dos generais é que Bolsonaro é incapaz e eles creem que para a classe empresarial e boa parte dos formadores de opinião "melhor seria se fosse possível fazer algum acordo cordial (sic) para que Bolsonaro deixasse o cargo e Mourão o assumisse, imediatamente. "
Vivemos tempos sombrios: a censura voltou descaradamente sob a batuta de um Poder Judiciário que faz política diariamente; Moro se empenha pela relativização do Estado de Direito e sua substituição por um Estado Policial; o desmonte do Banco do Brasil começou com a venda do rentável Banco da Patagônica, onde o BB possuía 85% das ações e agora generais pensam em tutelar a presidência da república, um senador, um deputado federal e um vereador.
É... Teremos muito trabalho pela próxima década e meia.
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