Bolsonaro e Daniel Silveira: a existência infernal como política
"Absolutamente infernal ter no poder um mandatário completamente irresponsável, inconsequente e de extrema direita", escreve Davis Sena Filho
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Por Davis Sena Filho
Veja o enfrentamento do presidente fascista Jair Bolsonaro contra a Justiça por causa da condenação do ex-PM do Rio de Janeiro e deputado de extrema direita, Daniel Silveira, aliado do atual presidente fascista, que incorreu, repetidamente, em crimes contra a ordem democrática e a Constituição, assim como contra as instituições republicanas, que são garantidoras do Estado de Direito.
Isso não acaba bem. São quase quatro anos de crises e afrontas recorrentes no Brasil, por causa de um desgoverno essencialmente fascista e ultraliberal, que abandonou literalmente as demandas e reivindicações do povo brasileiro e em troca lhe deu desemprego em massa, fome e pobreza, além de violência epidêmica somada a ações que se contrapõem aos interesses e à soberania do Brasil.
Na verdade, desde 2013, quando se deu início as primeiras tentativas de golpe de estado perpetradas pela direita nos protestos de rua, o Brasil desceu ladeira abaixo, a rolar em uma crise moral, social e econômica sem precedentes em toda sua história, sendo que Bolsonaro dá continuidade às crises institucionais a ferro e fogo, pois sua intenção é gerar conflitos entre os poderes e, consequentemente, radicalizar politicamente o ano eleitoral, que tem Lula, do PT, a liderar todas as pesquisas eleitorais desde o segundo semestre de 2021.
Infernal. Absolutamente infernal ter no poder um mandatário completamente irresponsável, inconsequente e de extrema direita. Não há paz. O País foi entregue a predadores dos piores e dos mais ferozes, que implantaram a fórceps um desgoverno de desassossego e desesperança.
Bolsonaro e seus generais vão apostar todas as fichas nessas eleições presidenciais no enfrentamento ao STF para gerar crise intermitente e até mesmo, dependendo do tamanho da crise alcançada, tentar outro golpe, pois a primeira tentativa foi em 7 de Setembro passado.
Ele se alimenta e vive de crise. Se retroalimenta, esse sujeito, de contendas fatricidas contra a população, como ocorreu na grave crise das vacinas, que já matou mais de 630 mil brasileiros, sem ele ter nunca visitado um hospital.
Como seu desgoverno é sistematicamente contra os interesses do povo, que é responsável pela produção das riquezas do País, bem como sua administração é um fracasso retumbante em todas as áreas e segmentos da economia, Bolsonaro sabe e compreende que ele não tem nada a apresentar quando for candidato à reeleição.
Por isso que o presidente desajuizado e de atos covardes e autoritários cria graves crises institucionais, como agora ao assinar um decreto que pretensamente liberará seu parceiro de fascismo, de codinome Daniel Pereira, das grades da cadeia.
Certamente que os juízes do Supremo tratarão da ação promovida por um presidente sem escrúpulos e que sempre se comportou como inimigo da democracia e da soberania do Brasil, basta observar o que fizeram com o Pré-sal e a Petrobrás. pois
Jair Bolsonaro é o fim do fim. Ele é uma das maiores, se não for a maior desgraça da história deste País. Trata-se, ipsis litteris, de mandatário pleno de total inconsequência e irresponsabilidade quanto à estabilidade política e institucional do País.
Porém, golpista defende golpista. Eles tem empatia mútua. É muito séria essa crise, porque se trata de escalada para a radicalização e a aposta, por parte de Bolsonaro e seus generais, em um futuro golpe de estado ou auto-golpe.
O decreto assinado por Bolsonaro é afronta pura e simples para blindar o parlamentar condenado e gerar fatos políticos contra o STF. O presidente fascista cometeu mais uma provocação em sua vida desditosa e infernal.
Acontece, e deveriam avisar a ele, que crime contra a ordem constitucional (artigo 5° XLIV) não é passível do benefício de indulto concedido ao deputado Daniel Silveira. É apenas mais um desmando de incontáveis desmandos de tal inconsequente, que diabolicamente inferniza o Brasil. É isso aí.
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