Bolsonaro é candidato a ditador
"A sua campanha é a mais suja de toda a história democrática brasileira. Candidato a presidente só há um", diz Alex Solnik
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Bolsonaro começou a contestar o resultado da eleição presidencial há alguns meses.
Espalhou nacionalmente a suposição de que as urnas eletrônicas estavam programadas para dar vitória ao seu adversário.
Sabe-se lá por qual razão o TSE protegeria Lula, ele nunca explicou. Alimentou a suposição em todos os meios de comunicação possíveis, sem nenhum indício. Colocou até os militares na parada. Não deu certo.
Derrotado na questão das urnas, passou a alvejar as pesquisas, que teimam em não concordar com suas previsões, como a de que ganharia o primeiro turno com 60% dos votos.
A sua campanha é a mais suja de toda a história democrática brasileira. Ele não vacila em bater abaixo da linha da cintura e espalhar as mentiras mais sórdidas.
Usa e abusa de seu poder como jamais se viu desde a redemocratização. Quer ganhar na marra.
Apela no horário eleitoral, usando até o truque do choro ensaiado.
Mistura, sem escrúpulo algum, seu cargo de chefe da nação com o de candidato à reeleição.
Desafia as instituições democráticas dia sim, outro também.
Convoca os seus seguidores a promover baderna no dia da votação. Quer ganhar no grito.
Deixa claro que não quer largar o osso, que é a regra mais importante do regime democrático. E quem não quer largar o osso agora também não vai querer largá-lo daqui a quatro anos.
O eleitor dele deve saber. Bolsonaro não é candidato a presidente. É candidato a ditador.
Candidato a presidente só há um.
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