Bolsonaro é a intervenção militar
"Ele é um zero à esquerda em questões econômicas, é uma nulidade no que diz respeito à ética, é um defensor da tortura, inimigo das minorias, em vez de pacificar o Brasil, como é necessário, vai acirrar os ânimos ainda mais, a violência vai explodir e a economia afundar, mas o espantoso é que suas teses absurdas, truculentas e medievais conquistam auditórios e o colocam no topo das pesquisas quando Lula é escanteado, como tudo indica que será", diz o colunista Alex Solnik
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"Vou botar generais nos ministérios, sim. Qual o problema? Os anteriores botavam terroristas e corruptos e ninguém falava nada".
"Não quero botar um busto do Che Guevara no Palácio do Planalto".
"Hoje estão tirando nossa alegria de viver, não podemos mais contar piadas de afrodescendentes, de cearenses, de goianos".
Aplaudidas pela plateia vip de 2000 convidados do evento realizado pela Confederação Nacional da Indústria com presidenciáveis, as três frases, da lavra de Jair Bolsonaro revelam como poderá ser o país se ele for eleito próximo presidente da República, Deus nos livre.
Por mais absurda que pareça, essa ameaça está ficando cada vez mais real.
Ele é um zero à esquerda em questões econômicas, é uma nulidade no que diz respeito à ética, é um defensor da tortura, inimigo das minorias, em vez de pacificar o Brasil, como é necessário, vai acirrar os ânimos ainda mais, a violência vai explodir e a economia afundar, mas o espantoso é que suas teses absurdas, truculentas e medievais conquistam auditórios e o colocam no topo das pesquisas quando Lula é escanteado, como tudo indica que será.
O que Bolsonaro está deixando cada vez mais claro, principalmente ao dizer que formará um ministério de generais é que ele é a intervenção militar, ele é a volta dos militares ao poder, dessa vez através do voto.
E nem sempre quem entra pelo voto sai pelo voto. Já vimos esses filmes.
Por isso é tão urgente, em primeiro lugar, levar essa candidatura a sério e, a seguir, combatê-la com determinação, em todas as instâncias. Bolsonaro é a maior ameaça à democracia desde 1985.
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