Bolsonaro e a iminente derrota no 2 de outubro. Mas e depois?
Bolsonaro sabe que caminha para a derrota. O que restará é o sonho de um novo 6 de Janeiro à brasileira
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Tudo indica que o atual Presidente será o primeiro a não conseguir se reeleger ao cargo. Desde a criação da lei de 1997, que permite ao Presidente um segundo mandato, todos conseguiram a permanência no Planalto. Bolsonaro e sua malta de ignorantes à muito se preparam para essa derrota, e começam a fazer o que todo governante autoritário faz: desqualificar o processo eleitoral e colocar em dúvida a lisura da apuração dos votos. Atiçando fanáticos apoiadores a saírem às ruas pedindo fechamento do congresso e outras baboseiras já conhecidas.
Essa estratégia de jogar com o caos e a todo momento infligir o sistema democrático é típica desse tipo de liderança. Giuliano da Empoli, nos engenheiros do caos, se atenta ao que ele chama de “líder caótico” em suma, procura sempre o confronto e a desarmonia com o estado de direito e com suas instituições, investindo na barbárie e extremismo contra a democracia.
Bolsonaro sabe que caminha para a derrota e que todas as suas tentativas de mudar o resultado final do processo foram em vão. O que restará é o sonho de um novo 6 de Janeiro à brasileira, ou seja uma imitação barata do que ocorreu nos Estados Unidos em 2021, quando fanáticos invadiram o congresso Norte-americano para impedir a posse do Presidente Joe Biden. Obviamente, não terá sucesso em sua investida golpista e será jogado para o lugar onde merece, a lata de lixo da História.
Cabe a nós, virarmos essa página ruim do Brasil, procurando sempre fortalecer a república e o debate democrático. Afim transformar o nosso país em um lugar mais justo e melhor para todos, sem medo de ser feliz.
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