Bolsonaro deve ser derrotado nas urnas
Na análise do jornalista Alex Solnik, as oposições a Bolsonaro devem ter dois focos em 2019; "1) exercer fiscalização estreita de todos os atos de todos os integrantes do próximo governo e denunciar todas as arbitrariedades e 2) preparar-se para as eleições municipais de 2020", ele ainda afirma que "vencer nas urnas significa ter o apoio da maioria da população. E a maioria da população brasileira não é de extrema-esquerda nem de extrema-direita"
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia -Acho que as oposições a Bolsonaro devem ter dois focos em 2019: 1) exercer fiscalização estreita de todos os atos de todos os integrantes do próximo governo e denunciar todas as arbitrariedades e 2) preparar-se para as eleições municipais de 2020.
A extrema-direita ganhou nas urnas – não importa mais de que modo foi, como no futebol, o resultado já está aí e não vai mudar por causa de gol de mão – e é nas urnas que deve ser derrotada.
E a primeira oportunidade é daqui a dois anos.
Se as oposições forem ligeiras, tanto melhor. As pré-campanhas à prefeitura não podem demorar a irem para as ruas. Essa será a melhor maneira de enfrentar a onda da extrema-direita, de forma propositiva: mostrando que o outro lado – ou lados, porque não só a esquerda fará oposição a Bolsonaro – tem candidatos e propostas.
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Também acho que os partidos de oposição devem ter a responsabilidade de se comportar levando em conta o todo e não só uma parte do espectro partidário.
Constituem-no tanto vereadores, deputados e senadores, quanto governadores. Não pode ser relegado a segundo plano que governadores – seja de que partido forem – não podem manter, na atual correlação de forças, más relações com o governo federal, pois dependem da boa vontade federal, sem o que eles quebram.
Também acho que uma das lições das Diretas Já foi que extremismo de direita não se combate com extremismo de esquerda de esquerda.
Vencer nas urnas significa ter o apoio da maioria da população. E a maioria da população brasileira não é de extrema-esquerda nem de extrema-direita.
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Também acho que as oposições a Bolsonaro não devem olhar para trás, como fez a mulher de Ló.
Correm o risco de se transformar em estátuas de sal.
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