Bolsonaro assumiu opção pelo caos e catástrofe
"No pronunciamento na TV, Bolsonaro assumiu a opção pelo caos, pela catástrofe e pelo extermínio do povo; se pronunciou como criminoso de guerra; necropolítico", diz o colunista Jeferson Miola, sobre a fala presidencial que chocou o país
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No pronunciamento na TV [24/3], Bolsonaro assumiu a opção pelo caos, pela catástrofe e pelo extermínio do povo; se pronunciou como criminoso de guerra; necropolítico.
O discurso foi uma resenha das insanidades e barbaridades defendidas por ele e propagadas pela matilha fascista acerca da pandemia do coronavírus.
O risco de ocorrência de uma hecatombe econômica e humanitária no Brasil passou a ser um cenário assustadoramente mais tangível depois deste insano pronunciamento.
Bolsonaro é um sociopata genocida; uma aberração desumana que tem uma incontrolável pulsão pela morte e pela destruição.
Está mais que provado que esta aberração desumana não é capaz de pensar e agir diferente da maneira que um sociopata genocida pensa e age. Nunca se deve surpreender, portanto, com Bolsonaro: ele sempre pode ser pior.
A resposta aos disparates do Bolsonaro é a desobediência civil; é a recusa das medidas genocidas que, como comprova a experiência mundial de combate à pandemia, têm como efeito mortes em larga escala.
Por opção macabra do Bolsonaro, o país está pelo menos 5 semanas atrasado no planejamento para enfrentar a pandemia em todas suas dimensões, principalmente a sanitária e a econômica.
Bolsonaro precisa ser urgentemente destituído da presidência, porque ele é o maior empecilho à reversão desta tendência assustadora que o país tem pela frente.
A elite dominante e bolsonarizada, responsável pela eleição fraudada de Bolsonaro/Mourão, tem uma responsabilidade superior no esforço para evitar o precipício, porque detém o monopólio do poder midiático, o poder financeiro, o poder militar, o poder judiciário, o poder policial e, também, uma maioria parlamentar absoluta para tomar qualquer decisão, inclusive a de impedir Bolsonaro imediatamente.
Ou esta elite poderosa se alia aos setores democráticos e populares na luta pela interrupção urgente desta tragédia fascista; ou, caso contrário, se assumirá como cúmplice do genocídio.
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