Bolsonaro arruma cargo para Pazuello não ser punido e jogado às traças após fracasso na Saúde
O incompetente ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello ao tempo que em termos logísticos se trata de um retumbante fracasso, pois ele se autodenominou como um especialista em logística, que não conseguia nem comprar seringas, conseguiu mais uma boquinha e, com efeito, assumirá cargo de secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
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Por Davis Sena Filho
O incompetente ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello ao tempo que em termos logísticos se trata de um retumbante fracasso, pois ele se autodenominou como um especialista em logística, que não conseguia nem comprar seringas, conseguiu mais uma boquinha e, com efeito, assumirá cargo de secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
O nome de sua nova função é pomposo, mas todo mundo sabe, até os bolsominions mais ignorantes e destrambelhados, que vivem no cercadinho para gado próximo aos Palácios da Alvorada e do Planalto, que o cargo do general Pazuello é para protegê-lo, não do Exército como muitos pensam equivocadamente, mas do MPF e da Justiça.
E por quê? Porque o Exército é cúmplice e protagonista do desgoverno militar, que extinguiu o Ministério do Trabalho e um monte de órgãos que zelam pelas garantias e direitos dos trabalhadores, das minorias, dos estudantes, da cultura, da ciência, do meio ambiente, além de ser a base de sustentação de uma política econômica que visa o desmonte criminoso do Estado nacional.
Trata-se literalmente da destruição de quase todos os programas sociais, que garantiam, inclusive, que o dinheiro circulasse em regiões pobres deste País e as pessoas tivessem pelo menos o que comer, o que não mais acontece, porque o Brasil, vergonhosamente, voltou para o mapa da fome pelas mãos de um desgoverno de alma fascista, espírito ultraliberal e promotor de uma brutal concentração de renda e riqueza, como jamais se viu no Brasil, mesmo na ditadura militar de 1964.
A verdade é que Pazuello está a ser blindado para não ser jogado às traças após o fracasso retumbante no que é relativo à sua temerária administração à frente do Ministério da Saúde, quando suas decisões, juntamente com seu chefe Bolsonaro, foram as piores possíveis, a colocar o Brasil em uma situação de total descrédito perante o mundo e o povo brasileiro em uma situação gravíssima, tanto em termos sanitários quanto no que diz respeito aos empregos e à segurança alimentar, além de violência, que se alastrou tal qual à pandemia do coronavírus.
Seria hilário se não fosse trágico e ridículo a saída que o Exército arquitetou para o insubordinado e vaidoso Pazuello. Realmente, a frase "quem puxa os seus não degenera" cabe como uma luva para o Exército e seu general incompetente e irresponsável, membro protegido do desgoverno militar que trata o povo brasileiro como lixo.
Em contrapartida, os generais estão sempre dispostos a preservar e a defender, secularmente, os interesses dos ricos e dos muito ricos, bem como do grande capital nacional e estrangeiro, que está pronto, lépido e fagueiro para as privatizações criminosas e de lesa-pátria, a se tornar o proprietário do patrimônio público nacional, construído durante décadas com o esforço e o dinheiro de inúmeras gerações do contribuintes brasileiros.
O Exército entrou em uma furada, mais uma vez em sua história de sustentação dos interesses mais mesquinhos e contrários à Nação. Batem continência à bandeira, cantam o hino nacional, se apropriam dos símbolos nacionais como se fossem somente deles, enquanto as aves de rapina levam com suas garras e asas até a esperança dos brasileiros de dias melhores, como ter um simples emprego, morar dignamente enquanto vivo e dar acesso a seus filhos a escolas e de boa qualidade.
Nem isso os generais, de uma categoria que se comporta como casta, plena de privilégios e poder, compreendem, porque vivem como exilados em um comunidade militar praticamente separada dos interesses dos trabalhadores e do povo brasileiro em geral, sendo que muitos desses oficiais vieram da classe média e até mesmo de famílias pobres. Não sei o que aprendem em suas escolas secundárias e superiores, mas que algo está errado, está...
Enfim, o general Pazuello conseguiu o que queria e o Exército irá agora relaxar e dar os trâmites por findos. Pazuello ficará em uma seção da Presidência de atividade burocrata e se fazer de leitão para poder mamar deitado, em um esquecimento conveniente ao Exército que lamentavelmente não teve a decência de punir um oficial que extrapolou em todos os sentidos, quando resolveu participar e um ato político-eleitoral com o Bolsonaro no Rio de Janeiro.
Foram apenas dois meses, a vagar por aí à espera de um cargo para ser socorrido de suas irresponsabilidades. Passaram pano... Jogaram água morna. É por isso que o Brasil é País desacreditado e desmoralizado, sendo que no período Bolsonaro, como nunca antes visto, a bagunça, a omissão, a incompetência e o desleixo nunca foram tão expostos ao mundo, que trata o Brasil e seu desgoverno como párias de terceiro mundo.
Bem-vindo, Pazuello, ao desgoverno da cloroquina e à Casa das iniquidades. É isso aí.
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