Bolsonarismo morreu em SP; Alckmin e Haddad são os favoritos
"Bolsonaro não tem candidato competitivo ao governo de São Paulo. O ex-ministro Abraham Weintraub desponta na lanterna, com 1% no Datafolha de hoje", destaca o jornalista Alex Solnik
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
Bolsonaro não tem candidato competitivo ao governo de São Paulo. O ex-ministro Abraham Weintraub desponta na lanterna, com 1% no Datafolha de hoje.
O duelo entre Alckmin e Haddad está no horizonte.
Alckmin lidera, com 26%; Haddad é o segundo, com 17%. Em terceiro Márcio França, 15%. Boulos tem 11%.
Haddad trabalha para fechar chapa única com França e Boulos, na tentativa de liquidar a fatura no primeiro turno, mas não deveria; e negocia pacto com Alckmin contra o PSDB no segundo turno, o que é desnecessário, já que a pesquisa indica que o segundo turno terá ele contra Alckmin.
Tirar França do páreo para apoiá-lo é arriscado.
Ninguém garante que, em caso de se aliar a Haddad, os 15% de França vão acompanhá-lo. Muito provavelmente, não. Muitos poderão escolher Alckmin. E aumentar sua diferença em relação ao segundo, que é Haddad.
Para Haddad é melhor que França seja candidato.
O que faria bem a Haddad seria a desistência de Boulos, pois dificilmente seus eleitores migrariam para Alckmin.
Quanto ao pacto contra o PSDB não acho que vá ter qualquer utilidade porque a chance de o candidato de Doria - o vice Rodrigo Garcia - emplacar é tão grande quanto a do São Paulo F.C. ser campeão brasileiro deste ano.
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