Blitzkrieg de Bolsonaro ameaça Haddad no primeiro turno
"Convencidos de que seu candidato não tem a mínima chance de vencer no segundo turno, contra qualquer adversário, adeptos de Bolsonaro resolveram lançar uma blitzkrieg nas ruas para ganhar no primeiro turno", avalia o colunista Alex Solnik; "Blitzkrieg é o nome pelo qual ficou tristemente célebre a tática nazista de invadir países vizinhos usando o elemento surpresa, todas as forças de uma vez e ataque sem tréguas por terra e ar", afirma; "É cada vez mais urgente", diz ele, que os apoios de Ciro Gomes (PDT) e de Marina Silva (Rede) a Haddad "venham no primeiro turno, antes que a vitória de Bolsonaro seja irreversível"
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Convencidos de que seu candidato não tem a mínima chance de vencer no segundo turno, contra qualquer adversário, adeptos de Bolsonaro resolveram lançar uma blitzkrieg nas ruas para ganhar no primeiro turno. Blitzkrieg é o nome pelo qual ficou tristemente célebre a tática nazista de invadir países vizinhos usando o elemento surpresa, todas as forças de uma vez e ataque sem tréguas por terra e ar. A blitzkrieg está impulsionando o candidato da ditadura nas pesquisas.
Tudo indica que a campanha de Haddad ainda não detectou o fenômeno. O candidato continua falando em apoios no segundo turno. Mas é cada vez mais urgente que esses apoios, principalmente de Ciro, mas também de Marina venham no primeiro turno, antes que a vitória de Bolsonaro seja irreversível.
Por que as forças democráticas precisam se unir contra o candidato anti-democrata que é um só?
Porque a eleição de verdade seria travada entre Lula e Bolsonaro. Com larga vantagem para Lula. Ele sempre esteve muito à frente de Bolsonaro. Mas, como havia dúvidas se poderia ser candidato, seus votos foram se dispersando entre Ciro e Marina, por razões óbvias, e depois começaram a ser recuperados por Haddad, o que está ocorrendo agora.
Bolsonaro não precisa de apoio de Alckmin ou de Meirelles porque sua candidatura foi aprovada pelo TSE e seus votos não se dispersaram. E ele se transformou no candidato único da direita e da extrema-direita, enquanto a esquerda e a centro-esquerda estão divididas por três.
Haddad está subindo muito, mas Bolsonaro só perde o primeiro lugar quando os votos de Haddad se somam aos de Ciro e de Marina.
O primeiro turno já virou segundo. Ninguém sabe se dará tempo de Haddad, sozinho, ganhar de Bolsonaro a 7 de outubro.
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