Basta de Bolsonaro! Ditadura nunca mais!
"É preciso dar um basta e conter urgentemente a trajetória fascista e autoritária do Bolsonaro e sua horda, que não escondem terem como plano único implantar uma ditadura", escreve o colunista Jeferson Miola
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Todo dia, um dia depois do outro, 365 dias por ano, Bolsonaro incorre em crime de responsabilidade.
Não raramente ele comete mais de um crime de responsabilidade por dia. Sem falar em improbidade administrativa, que é regra de governo.
É preciso dar um basta e conter urgentemente a trajetória fascista e autoritária do Bolsonaro e sua horda, que não escondem terem como plano único implantar uma ditadura.
Ontem, 15 de março, Bolsonaro cometeu mais 2 atentados.
Um deles, o mais grave, foi o atentado institucional de convocação da matilha bolsonarista para sair às ruas a defender o fechamento do Congresso e do STF e pedir, em lugar destas instituições fechadas, intervenção militar “já!” [aqui].
A reação sempre tíbia – quando não omissa e acovardada – dos presidentes do STF e do Congresso, assim como dos demais ministros da Suprema Corte e da maioria dos parlamentares, é tão grave quanto o ataque terrorista do Bolsonaro à Constituição e às Leis do país.
No outro atentado, sanitário e biológico, Bolsonaro expôs sua própria matilha ao risco de contágio do coronavírus e ao risco de morte pelas consequências que a doença pode ter, sobretudo em pessoas acima de 60 anos de idade e nas pessoas com vulnerabilidades específicas.
Esta matilha irresponsável, se infectada, vai propagar geometricamente o contágio, porque na visão anti-científica e terra-planista deles o coronavírus é uma “invenção comunista” – batizaram-no de comuna-vírus. Por isso, entendem desnecessárias as medidas preventivas e os cuidados específicos definidos nos protocolos da Organização Mundial da Saúde.
A quebra dos protocolos definidos mundialmente para o enfrentamento do coronavírus, que pode ter como consequência uma situação de extermínio em massa da população brasileira, é equiparável a um ato genocida.
Quando é o Presidente da República quem rompe as normas sanitárias internacionais adotadas pelo seu próprio Ministério da Saúde, então estamos diante não de um Presidente, mas de um genocida que, consciente ou inconscientemente, premedita o extermínio da população.
Bolsonaro só tem objetivos destrutivos e mórbidos; ele é a necropolítica como política oficial de Estado.
Bolsonaro, seus filhos e seus acólitos esgarçam permanentemente a resistência do ordenamento jurídico aos seus ataques.
Eles testam e esgarçam o limite de tolerância do sistema e não hesitarão em promover rupturas institucionais para implantar uma ditadura na primeira brecha que conseguirem abrir.
Bolsonaro é a maior ameaça ao Brasil, não o coronavírus.
Fora Bolsonaro, antes que seja tarde demais!
É útil recordar as tragédias da Itália dos anos 1920 e da Alemanha dos anos 1930, países que mergulharam no fascismo e no nazismo dentro da “normalidade institucional” e que, quando acordaram, os monstros Mussolini e Hitler já detinham um poder total.
Basta de Bolsonaro! Ditadura nunca mais!
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